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Tifanny diz não se importar com críticas: “A única importância que dou é para o COI”

Tifanny diz não se importar com críticas: “A única importância que dou é para o COI”
Foto: Neide Carlos/Vôlei Bauru

Alvo de críticas de jogadores, torcedores e clubes por ser a primeira atleta transexual a disputar a Superliga de Vôlei, Tifanny, do Bauru, dificilmente consegue escapar da polêmica após as partidas. Mas a oposta garante que a única coisa que lhe interessa é a regra.

 

Tandara, detentora do recorde juntamente com Tifanny, com 39 pontos, e a bicampeã olímpica Sheilla já se pronunciaram contra a permissão dada a jogadora para disputar a competição. Questionada sobre a opinião das colegas, Tifanny foi enfática. “Eu não me importo porque essas críticas são o que elas sentem. Continuo gostando de todas. Para mim, não vai mudar nada porque a única importância que dou é para o COI. Enquanto o COI não mudar a lei, as críticas que vierem podem ser de quem for. Só tentam me colocar para baixo para desestabilizar meu jogo. Então, tento não prestar atenção. É a palavra delas e eu respeito”, explicou a oposta do Bauru, segundo o ESPN.com.br.

 

Após marcar 36 pontos contra o Hinode Barueri, a  atleta comentou sobre seu feito. “Não são 36 pontos por ser uma mulher trans; são 36 pontos por mudar meu estilo de jogo. Cada jogo tento mudar a forma de bloqueio. Quando faço o mesmo ataque que já foi marcado, paro na defesa ou no bloqueio. Tenho que buscar golpes novos. Então, na verdade, vai mais de experiência de ataque do que ser uma mulher trans... porque já não aguento mais segurar só essa barra”, explicou.

 

Desde janeiro de 2016, o Comitê Olímpico Internacional (COI) permite a participação de mulheres trans em competições femininas. Uma das exigências é fazer controle hormonal para garantir que o nível de testosterona esteja adequado.