Presidente do Camaçari pede decisão do TJD-BA; Baianão continua garantido, diz FBF
Por Júlia Belas
Fotos: Glauber Guerra / Bahia Notícias
O presidente Fernando Lopes, do Camaçari, afirmou, em conversa com o Bahia Notícias, que os jogadores do Ipitanga teriam recebido uma "gratificação" de cerca de R$ 3 mil para simular lesões durante a vitória do Camaçari por 4 a 0. De acordo com o dirigente, o Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA) deve julgar o caso com transparência. "Eu espero que o TJD apure, um tribunal que não tem compromisso com clube nenhum. Tem que ter transparência para voltarmos à primeira divisão", pediu o dirigente. Segundo Lopes, o médico que teria dito que os jogadores do Ipitanga não tinham mais condições de jogo seria, na verdade, contratado pela Catuense. "Quando o último jogador caiu, o médico da Catuense disse que ele não tinha mais condições de jogo. O tribunal vai julgar porque temos as provas cabíveis. Precisávamos de 5 a 0 para garantir a vaga e isso dificultou, porque ficamos impossibilitados de fazer um gol", reclamou. "Pelo que constava, o Ipitanga não ia nem jogar por falta de pagamento dos salários", conjeturou o presidente.
O auditor Luís Valnei, que conduziu o inquérito, afirmou ao BN que não encontrou fortes indícios de que a Catuense teria pago a famosa "mala preta" aos adversários. "O Ipitanga infringiu o artigo 243-A, parágrafo único (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente). Mas não encontrei fortes indícios de que a Catuense teria participação no caso. Esse seria o principal foco da investigação, encontrar elementos de que aconteceu o pagamento", explicou. O presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, afirmou que o imbróglio não vai interferir na realização do Campeonato Baiano de 2014. "O Campeonato começa no dia 8 de janeiro da mesma forma que está previsto na tabela. A Federação se responsabiliza pela parte técnica somente, e vai começar o torneio com o que foi verificado dentro de campo. Caso haja alguma decisão contrária da Justiça, a Federação cumprirá. O restante é julgamento do TJD" concluiu.
O auditor Luís Valnei, que conduziu o inquérito, afirmou ao BN que não encontrou fortes indícios de que a Catuense teria pago a famosa "mala preta" aos adversários. "O Ipitanga infringiu o artigo 243-A, parágrafo único (atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente). Mas não encontrei fortes indícios de que a Catuense teria participação no caso. Esse seria o principal foco da investigação, encontrar elementos de que aconteceu o pagamento", explicou. O presidente da Federação Bahiana de Futebol, Ednaldo Rodrigues, afirmou que o imbróglio não vai interferir na realização do Campeonato Baiano de 2014. "O Campeonato começa no dia 8 de janeiro da mesma forma que está previsto na tabela. A Federação se responsabiliza pela parte técnica somente, e vai começar o torneio com o que foi verificado dentro de campo. Caso haja alguma decisão contrária da Justiça, a Federação cumprirá. O restante é julgamento do TJD" concluiu.