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Entrevista

Único rival de Bellintani, Lúcio Rios critica contratações do Bahia e quer melhorar a base

Por Ulisses Gama / Leandro Aragão

Único rival de Bellintani, Lúcio Rios critica contratações do Bahia e quer melhorar a base
Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Único candidato à presidência do Bahia que concorre com o atual mandatário Guilherme Bellintani, Lúcio Rios foi entrevistado na manhã desta quinta-feira (19) na live do Bahia Notícias. O postulante ao principal cargo do Tricolor, pela chapa +Bahia que terá como vice Fernando Passos, criticou a política de contratações da diretoria e falou em melhorar o aproveitamento dos atletas das divisões de base tanto na utilização em campo quanto nas negociações.

 

"Financeiramente, o Bahia vem fazendo o dever de casa. Evidentemente tem erros. Mas o principal a ser revisto é a divisão de base. Ela precisa ser tratada de forma que transforme nosso atleta júnior. Um exemplo é a questão de Clayson, que foi pago um valor alto e sequer aparece no banco. Outro exemplo é Wanderson. Tivemos a liberação de Dimitri, que hoje está no Corinthians e poderia ser um ativo nosso, ajudando em campo. O próprio Ramires, que jogou na Suíça, retornou e já foi negociado com o Red Bull. Além de melhorar a retenção dos talentos poderia gerar retorno financeiro. Outra negociação que poderia trazer recursos foi Edigar Junio. Eu até discuto se ele deveria ser negociado. A questão da pandemia nos assusta, o dever de casa tem um lastro, mas deveria mudar a forma das contratações", afirmou ao BN.

 

Ainda nessa questão, foi taxativo ao dizer que, caso seja eleito, o diretor de futebol Diego Cerri não seguirá no clube a partir do dia 1° de janeiro do próximo ano.

 

"Cerri tem contrato até dezembro e a partir de janeiro, quando eu estiver assumindo, ele não fara mais parte do Bahia", declarou.

 

Desconhecido da torcida tricolor, Lúcio Rios contou que começou a participar dos bastidores quando se deu início ao processo de democratização. Administrador de empresas, ele se diz torcedor de arquibancada, além de ser um dos conselheiros do clube e afirma estar pronto para o desafio de presidir o Tricolor. 

 

"Sou um administrador de empresas, tenho 44 anos, residente de Brotas, então tenho toda uma aproximação com a Fonte Nova, nosso estádio. Por muito tempo atuei como atleta amador de futsal, fiz parte da seleção baiana. Depois, migrei para o esporte de aventura. Atuo com planejamento estratégico e gestão de pessoas e conheci pessoas que atuavam na democratização do clube com os sócios. Foi aí que comecei a participar da vida do clube. Estou no segundo mandato de conselheiro suplente. Sou torcedor de arquibancada e também procuro entender e participar dos bastidores em assembleias gerais. Com a abertura para a participação dos sócios, me preparei por 20 anos", disse.

 

Em quase quarenta minutos de conversa, Lúcio Rios falou de outros temas como a democratização do clube, no qual fez um questionamento em relação as assembleias gerais que são agendadas às vésperas de feriados, além das pretensões em resgatar os sócios-torcedores perdidos durante a pandemia do coronavírus.

 

As eleições no Bahia estão marcadas para acontecer no próximo dia 12 de dezembro, um sábado.

 

Assista a entrevista na íntegra: