Opinião: Bahia erra ao não comunicar afastamento temporário de Cerri
Na última segunda-feira (2), surgiu no site Ge.Globo a informação que pegou muita gente de surpresa. O diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, ficou afastado por um mês para tratar de um problema de saúde. A causa do afastamento é justíssima e a privacidade sobre o problema em questão também. Mas o clube deveria comunicar a sua saída temporária aos torcedores e sócios. Não foi feito.
Em tempos em que a imprensa encontra-se afastada por conta da pandemia da Covid-19, a missão de informar fica muito mais difícil. Uma ausência de Cerri, sempre presente e ativo nos treinamentos, seria facilmente notada em condições normais. Logo, quem procura se informar sobre o cotidiano do clube teria conhecimento desse afastamento.
Torcedor, esqueça neste parágrafo, por um momento, a sua mágoa com o trabalho ruim que vem sendo realizado no futebol. Na minha visão, Cerri, enquanto está no cargo de diretor, é uma engrenagem importante para o andamento do time. É ele que conduz a comunicação dos jogadores com a diretoria, busca soluções nos trabalhos internos e principalmente cuida do processo de contratações, algo que não andou justamente no momento em que ele estava ausente. Qual a dificuldade de informar? Quem executou a função durante o período em que o profissional estava cuidando da sua saúde?
Sua temporária saída deveria ter sido anunciada. O Bahia errou. Errou mais uma vez.
Recuperado de sua enfermidade, Cerri agora vai ter que correr dobrado. Faltam poucos dias para o fim das inscrições no Campeonato Brasileiro e foram apenas duas contratações: Elias, que pouco mostrou até o momento, e Anderson Martins, que precisou de um mês para enfim fazer a sua estreia na 19ª defesa da competição, com 28 gols sofridos.
Que venha o Melgar.