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'Temos um presidente centralizador', diz Lúcio Rios, ex-candidato ao cargo no Bahia

Por Nuno Krause

'Temos um presidente centralizador', diz Lúcio Rios, ex-candidato ao cargo no Bahia
Foto: Ulisses Gama / Bahia Notícias

Candidato à presidência do Bahia em 2020, Lúcio Rios, do Grupo Mais Bahia, não poupou críticas à gestão do presidente eleito, Guilherme Bellintani. Na visão dele, parte da culpa pelo clube estar na atual situação - zona de rebaixamento da Série A do Brasileirão - é do mandatário. 

 

"Temos um presidente centralizador. Em sua primeira agestão, ele assumiu a parte financeira, assumiu a questão do marketing e também centralizou o futebol. Ninguém entende de tudo. Tem que saber delegar, cobrar. O Bahia se perdeu. Vinhamos chegando próximo à zona em 20200, e agora, na 22ª rodada, entramos na zona novamente", afirmou Lúcio, em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama.  

 

Diante da pandemia de Covid-19, o Esquadrão vem passando por problemas financeiros, e os jogadores chegaram a protestar por conta de salários atrasados (saiba mais aqui e aqui). Na opinião do ex-candidato, estão faltando ações do Bahia para arrecadar dinheiro, já que a torcida, até o momento, não pode estar presente no estádio. Um exemplo dado por ele é o outubro rosa. 

 

"O gerente de negócios, Ricardo Martins, vai fazer quase um mês de contratado. Nós sugerimos que fosse feito um convite pra ele apresentar o plano que ele tem para o Bahia. O Bahia está entrando no mês do outubro rosa. Hoje é dia 4. Será que vai lançar uma camisa rosa? Porque não fazer camisa e vender camisa? A loja não tem mix, não tem produto. O Bahia foi campeão do Nordeste e não tinha uma camisa", apontou.

 

Outra crítica feita por Lúcio Rios foi em relação à reposição de peças, especialmente na parte defensiva. Diante da fragilidade demonstrada no ano passado, ele esperava que houvesse reforços nas laterais e até mesmo na zaga. 

 

"O Bahia não contratou laterais. Conti está lesionado. Vendemos Juninho, temos Lucas Fonseca com 35 anos. O presidente tinha que entender que a gente precisava de laterais. Quanto à gestão do futebol, entendo que precisa contratar um bom profissional, delegar e que ele entregue resultados. Diego Cerri não deu resultados, e agora a gente está com três profissionais, Chávare, Lucas e Renê, e o time se reuniu para cobrar a presidência, segundo a imprensa", pontuou. 

 

Atualmente, o Bahia ocupa a 17ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 23 pontos. O Santos, primeiro clube fora da zona de rebaixamento, tem 24. Nesta terça-feira (5), o Tricolor encara o Corinthians, às 21h30, na Neo Química Arena. No estádio, o Esquadrão tem seis jogos, cinco derrotas e um empate na história. 

 

Sobre estádio, inclusive, Lúcio acredita que, com a volta do torcedor ao local, o clube tem condições de se recuperar. "A gente conhece a história dao Bahia. Sabe o quanto era difícil para os adversários chegarem aqui e ganharem do Bahia. A torcida pode fazer a diferença. Mas o presidente tem que entender que o clube só existe por causa da torcida, e não pode estar cobrando sem entregar. Ainda mais agora, que ele sumiu", afirmou. 

 

Confira a entrevista completa: