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Manutenção do emprego de funcionários preocupa o Bahia, diz Diego Cerri

Manutenção do emprego de funcionários preocupa o Bahia, diz Diego Cerri
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Com a paralisação futebol brasileiro devido a pandemia do coronavírus, os clubes perderam muitas fontes de receitas, como pagamentos da televisão pela transmissão dos jogos, bilheteria, planos de sócios, entre outras. Com este cenário, o Bahia realizou alguns cortes nas despesas, negociou dívidas com fornecedores e reduziu salários do departamento de futebol e do quadro de funcionários. No entanto, segundo o diretor Diego Cerri, o Tricolor anda preocupado em relação a manutenção dos empregos dos colaboradores diante do prolongamento do período de crise.

 

"Talvez o mais importante dentro da própria estrutura do clube tenha sido a postura de procurar, a todo custo, manter a grande maioria dos empregos dos nossos funcionários, atletas e todos os setores do clube. A gente sabe que nesse momento é muito difícil quando fica desempregado para conseguir se recolocar no mercado", comentou o dirigente durante participação no Projeto América, evento da Abex Futebol.

 

Na última quinta-feira (21), em entrevista ao Podcast 45 Minutos, o presidente do Tricolor, Guilherme Bellintani, falou da possibilidade de haver demissões de funcionários do clube.

 

"Eles estão avisados disso. Eles sabem que o acordo [redução de salários] vale até o final de maio. Vamos avaliar o prazo de retorno do futebol, a situação da janela de transferências de jogadores, como está a disputa de contrato de TV, como está aceitação das nossas repactuações de contratos com os fornecedores", afirmou. "O Bahia não tem gente sobrando, não temos indicados de conselheiros que não fazem nada. Quem chega lá tem muito o que trabalhar. Se eu demitir 20% agora vou passar seis meses pagando a rescisão e daqui a seis meses vou precisar dessas pessoas de novo. Quando o clube tem gordura, demitir e não precisa dessas pessoas, ok. O Bahia conquistou um espaço de respeitabilidade que eu não posso demitir pessoas e não pagar nada", completou.

 

As competições de futebol no Brasil foram suspensas em meados do mês de março e até o momento, o retorno dos jogos ainda segue indefinido.