'Desde que seja pacífico', Flávio aprova reunião com torcida organizada

A rotina do Bahia saiu do comum nesta sexta-feira (8). Antes do treinamento, alguns jogadores se reuniram com a Torcida organizada Bamor no auditório para falar sobre o momento da equipe, que não vence há cinco jogos no Campeonato Brasileiro. Na opinião do volante Flávio, a conversa é válida, desde que seja pacífica.

"Não participei. Fiquei sabendo. Acho válido, desde que seja pacífico. Eles chegaram, pediram para serem recebidos. Essa troca entre jogadores e torcida, quando é pacífica, em prol do time, para ajudar, é importante. Sempre que for possível, que a gente possa receber eles, acho importante para dar seguimento a esse relacionamento. A torcida é importante para o Bahia", declarou.

Questionado sobre a torcida do Bahia, que vaiou a equipe após o empate com a Chapecoense, Flávio afirmou que entende o momento de frustração e declarou que o elenco está se cobrando por uma melhoria.

"Frustração do torcedor é a nossa também. Quando os resultados não aparecem, a gente fica se cobrando, se frustra. Ninguém fica mais triste que a gente, a comissão técnica, a diretoria, assim como os torcedores. Cobrança da torcida é normal. Bahia é time de massa, temos que que estar acostumados com isso. Só se fechando mais ainda. É um dos melhores grupos com que trabalhei, senão o melhor. Todo mundo se respeita, todo mundo se cobra. Tem disputa por posição, mas é disputa sadia. Temos que melhorar, cada um olhar para si, saber que se pode dar 100%, pode também dar um pouco a mais, 110%, 120%. Procurar dar um pouco a mais para voltar a vencer e retomar o caminho dos triunfos. Protestos são normais quando os resultados não aparecem. A gente se cobra da mesma forma que eles cobram a gente", indicou.

O Bahia volta a jogar pelo Brasileirão no próximo domingo (10), às 18h, contra o Flamengo, no Maracanã. Com 43 pontos, a equipe do técnico Roger Machado está no nono lugar.