Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/

Notícia

Por desgaste físico, Roger Machado não descarta mudanças no Bahia

Por Ulisses Gama

Por desgaste físico, Roger Machado não descarta mudanças no Bahia
Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia

O cansaço foi um problema sério para o Bahia diante do São Paulo na última quarta-feira (9). Antes mesmo do jogo começar, surgiu a notícia de que Gilberto não tinha condições de jogo. Além disso, o camisa 7 Élber se sentiu mal no intervalo de jogo e Artur jogou depois de se recuperar de uma gripe.

 

Logo após o empate em 0 a 0, o técnico Roger Machado disse que não descarta a possibilidade de mudanças. No entanto, ele indicou que as alterações devem ser feitas de forma pontual para o time não perder a sua identidade.

 

"A gente tem que levar até perto do fim do jogo. Não gosto de descaracterizar muito. Perde pouco sincronismo se tirar um jogador por setor. Mais do que isso, a não ser que tenha necessidade. O jogo contra o Avaí foi intenso, o jogo contra o Athletico foi muito intenso. Os pequenos problemas vão acontecer. A própria virose do Artur e do Élber tem a ver com o desgaste, por isso temos que acompanhar no dia a dia. A conversa no final foi para que eles não tivessem pressa de ir embora, fizessem todos os protocolos de recuperação. Se puder, fica em casa e põe a perna pra cima. Vamos no limite de novo, mas as alterações não estão fora de cogitação. Agora é hora de ver o tamanho da nossa passada", declarou.

 

Ainda segundo o comandante, a falta de tempo tira qualquer possibilidade de uma mudança na estrutura tática da equipe. Ele também explicou que é possível fazer variações dentro do atual sistema de jogo.

 

"Não tem tempo para mudança. A gente demora tanto para construir jeito de jogar. Não tem tempo para modificar e construir sem treino. Mecanismo estão consolidadas assim porque foi como treinamos bastante. A variações estão dentro do nosso sistema. Hoje desfiz tripé e abri 4-4-2 pelo fato de já ter jogado assim e ter mecanismos já mais interiorizados nos atletas. Opção pelo Ronaldo também teve a ver pelo sincronismo e pelo fato de ele estar jogando há mais tempo. Podia optar por João, que tem trabalhado bem no tripé da frente e tem jogo de arrasto, diferente do jogo do Ronaldo, mais técnico. Demora para ter um jeito de jogar, não pode se perder pela instabilidade. Impossível achar que, em 38 rodadas, os times não vão oscilar. A única equipe que não oscilou foi o Flamengo. As outras todas oscilaram. Não dá para esperar muitas mudanças do que a gente vem fazendo, senão a gente mais atrapalha do que ajuda os atletas dentro de campo", pontuou.

 

O Bahia volta a jogar neste sábado (12), às 19h, contra o Fluminense, no Maracanã.