Gerente de futebol do Bahia faz avaliação positiva do time de transição

O time de transição do Bahia encerrou a sua participação no Campeonato Brasileiro de Aspirantes ao ser derrotado pelo Inter nas semifinais. Esse resultado foi o melhor em sua segunda presença na competição, que teve início em 2017. A campanha da equipe foi vista de forma positiva pelo gerente de futebol do clube, Jayme Brandão, que explicou ao Bahia Notícias a diferença entre as preparações para as duas edições e ressaltou a utilização de jogadores da base, como Cristiano e Caíque.

 

"Em 2018 foi um primeiro molde que pensamos para a competição. Foi um pouco de última hora e a gente tentou não separar os atletas do profissional e ficarem mais próximos ao jogo com Cláudio Prates [auxiiar técnico]. Não era um trabalho com mais foco na categoria sub-23. Quase classificamos, a equipe oscilou e ficou como primeira tentativa. Esse ano o formato mudou, o Bahia decidiu criar uma categoria, contratou uma comissão técnica experiente e fez contratações, mesmo que mais modestas. Em quatro meses de trabalho, o resultado em campo foi satisfatório, ficamos no detalhe ao sermos eliminados pelo Inter. Fora de campo, recuperamos alguns jogadores como Cristiano, Max, Caíque, que não iam jogar no profissional. Também tivemos surpresas como Lepu na lateral, Gustavo, Edson... O balanço foi positivo e o projeto tem tudo para fortalecer", projetou.

 

Outro fator diferente em relação ao ano passado foi o comando técnico. Desta vez, o Bahia foi ao mercado e trouxe Dado Cavalcanti. Uma mudança que foi importante para a jovem equipe.

 

"Teve sim a sua importância. Dado é um treinador de mercado que poderia estar tranquilamente na Série A ou na Série B esse ano. Foi uma engrenagem para a gente colher bons frutos", indicou.

 

Apesar do fim da competição nacional, ainda terá calendário para os jogadores do sub-23. A partir de outubro, chega a disputa da Copa Baiana, que contará com adversários como Olímpia, Vitória, Fluminense de Feira e Bahia de Feira.

 

"A ideia seria usar a Copa Governador para finalizar a temporada de 2019, mas infelizmente a competição não aconteceu. Ia ficar um hiato muito grande até a próxima temporada e isso seria ruim. Junto com o Olímpia, a gente pensou em montar um torneio amistoso para movimentar a cena. A competição vai durar pouco mais de um mês, mas vai servir para avaliar atletas que possam vir a defender o Bahia. Só tem fatores positivos", valorizou.