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Presidente do Bahia rechaça 'ódio' na Fonte Nova: 'O time todo se desestabilizou'

Por Ulisses Gama

Presidente do Bahia rechaça 'ódio' na Fonte Nova: 'O time todo se desestabilizou'
Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia

Nem tudo foi festa no triunfo do Bahia sobre o Salgueiro no último domingo (24), na Arena Fonte Nova. Durante o segundo tempo do duelo, quando o Tricolor aplicava 2 a 0, o lateral-esquerdo Moisés se envolveu em uma áspera discussão com um torcedor, o que gerou vaias dos outros torcedores presentes no setor leste.

 

A situação foi lamentada pelo presidente do clube, Guilherme Bellintani. O mandatário tricolor relatou que a equipe "se desestabilizou" com as vaias e valorizou o fato dos torcedores dos outros setores reagirem com aplausos e apoio ao camisa 6 da equipe comandada por Enderson Moreira.

 

"Não é fácil jogar com a camisa do Bahia. Não é qualquer um que tem um sangue frio para suportar uma vaia de uma coisa que ele fez com conviccção. Ele achou que a melhor jogada não era uma de profundidade. Ele esteja certo ou não, ele achou aquilo. E aí a gente massacra o jogador com uma vaia por isso, na sequência ele não se controla e vira uma perseguição. O time todo se desestabilizou. Pode ver quando Gilberto fez o gol: ele foi lá abraçar Moisés. Não é possível que o ódio vai se sobrepor a uma coisa tão linda que é o Esporte Clube Bahia jogando na Fonte Nova. Quero ressaltar a força da torcida que reagiu à minoria para incentivar nosso time", afirmou, em entrevista à Itapoan FM.

 

Com o triunfo sobre o Salgueiro, o Bahia foi aos 12 pontos e agora ocupa o quinto lugar do Grupo B da Copa do Nordeste. Para conseguir a classificação para as quartas de final, o time precisa vencer o Sampaio Corrêa no próximo sábado (30) e torcer contra CSA, Náutico ou Ceará.