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Guto Ferreira fala sobre conversa com torcida organizada: 'Dentro do respeito'

Por Ulisses Gama

Guto Ferreira fala sobre conversa com torcida organizada: 'Dentro do respeito'
Foto: Felipe Oliveira / Divulgação / EC Bahia

A segunda-feira (21) passada foi de cobranças para o Bahia, que não vive um bom momento no Campeonato Brasileiro. A Bamor, maior torcida organizada do clube, foi até o Fazendão e conversou com jogadores e o técnico Guto Ferreira. Em entrevista coletiva nesta terça (22), na Arena Fonte Nova, o comandante tricolor comentou o papo com os torcedores e afirmou que houve respeito entre as partes.

 

"Surpreso mais pelo momento e tal, mas para mim foi tranquilo. O clube tem trabalho no marketing e sempre reunimos torcedores e sócios nos hotéis, nas cidades que vamos e fizemos isso várias vezes. Não dá para dizer que foi isso porque não foi algo programado, mas o tom da conversa foi essa. Foi um bate-papo a respeito da equipe e uma troca. Assim como eles pediam, nós pedimos outras coisas dentro de um respeito grande. Para mim não tem problema nenhum. Sempre dentro do respeito. Naquele momento não me senti assim [pressionado]", explicou.

 

Ainda segundo o treinador, houve uma troca de pedidos entre os dois lados. A torcida quer melhoria no desempenho e o retorno aos triunfos, enquanto Guto pediu apoio nas arquibancadas.

 

"Pedido de torcedor. Isso é coisa muito entre torcida e a gente no papo ali. Acho que o assunto se limita aí. O que pedimos é que continuem com a vibração, apoio, e que ajudem a evitar as vaias, porque vaia nunca ajuda ninguém. Eles pediram sempre que continuemos com esse empenho, empenho que vem tendo, que a gente possa conseguir desempenhar fora de casa a qualidade que vem tendo dentro de casa. Basicamente isso", explicou.

 

Nesta quarta-feira (23), o adversário vai ser o Blooming, na Arena Fonte Nova, pela primeira fase da Copa Sul-Americana. Como venceu o primeiro jogo por 1 a 0, os bolivianos devem adotar uma postura defensiva. Sobre a provável retranca, Guto acredita que será possível superar essa dificuldade com um jogo intenso.

 

"Nós enfrentamos, no Baiano, “N” situações como essa. E, em alguns deles, tivemos bastante felicidade de fazer os gols. Acho que a gente acredita no que vem fazendo. A gente vem com ritmo e intensidade de jogo, que hoje já está num outro patamar. E a gente espera que, através disso, possa, sim, criar situações e botar a bola para dentro, bolas que precisamos colocar", projetou.