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Com investimento de R$ 7,2 milhões, Museu da Misericórdia passará por reforma e ampliação

Por Jamile Amine

Com investimento de R$ 7,2 milhões, Museu da Misericórdia passará por reforma e ampliação
Foto: Reprodução / Facebook

O Museu da Misericórdia da Santa Casa da Bahia, situado no Centro Histórico de Salvador, passará por obras de restauração, recuperação e ampliação. A assinatura da ordem de serviço foi assinada na manhã desta sexta-feira (30), pelo prefeito Bruno Reis. A obra será viabilizada por meio de recursos da ordem de R$ 7,2 milhões, provenientes do Fundo de Direitos Difusos, do Ministério da Justiça.

 

“O objetivo é ter, tanto na capela, como na sua parte superior, a sua recuperação de painéis, recuperação dos altares. Passaremos a ter uma área mais adequada para reservas técnicas e passaremos a ter uma casa, que hoje existe de forma mais incipiente, mas vai ser uma área mais moderna que a gente possa fazer exposições temporárias, com climatização e, principalmente, com segurança, garantindo, vamos dizer, todo o tesouro da Misericórdia que está depositado aqui”, explicou o provedor da Santa Casa, José Antônio Rodrigues Alves, destacando os esforços conjuntos da instituição, junto com a prefeitura de Salvador, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Caixa Econômica para viabilizar o projeto.

 

Durante sua fala, José Antônio destacou ainda o desafio de concluir as obras no prazo estipulado. “O Fundo de Direitos Difusos nos dá um ano e meio para terminar tudo que tem que ser feito, mas estamos aqui para colaborar, somos os intervenientes da obra, vamos ter engenheiros e arquitetos que vão ajudar e já são mais experientes no que diz respeito a essa estrutura artística”, afirmou.

 

O projeto em questão prevê restaurações de forros com pintura artística, construção de um anexo com área de 112 m², melhorias no piso e nos revestimentos já existentes, além de troca de esquadrias com instalação de portas e janelas de madeira e de alumínio.  

 

O prefeito Bruno Reis, por sua vez, explicou que foram captados cerca de R$ 10 milhões junto ao fundo para a realização da obra, mas a empresa vencedora da licitação, a Pentágono, ofereceu o serviço por um valor menor. “A Pentágono deu um desconto no processo licitatório. Nós fizemos a contratação por R$ 7,2 milhões. É bom saber que a Pentágono que vai executar, porque ela tem um histórico de prestação de serviços nessa área de restauração de equipamentos históricos. Então, nós temos um prazo a cumprir de um ano e meio, e precisamos atenção total para o cumprimento desse prazo, senão a gente pode correr o risco de perder os recursos”, pontuou o gestor municipal, lembrando que a empresa foi a mesma responsável pela restauração do Casarão de Azulejos Azuis, que abrigará a Cidade da Música.

 

Bruno destacou ainda que o projeto para o Museu da Misericórdia se alinha à estratégia da prefeitura de recuperação do Centro Histórico. “O grande desafio da cidade é atrair e manter o turista em Salvador. O turista ficava, em média, três a quatro dias em nossa cidade, eles agora ficam de seis a sete dias e permanecem porque nós estamos oferecendo equipamentos públicos que possam ser visitados”, afirma o prefeito, citando como exemplos a Casa do Carnaval da Bahia, Espaço Carybé de Artes, Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana e Casa do Rio Vermelho - Memorial Jorge Amado e Zélia Gattai. “Essa requalificação, restauração e ampliação vem dentro dessa estratégia nossa de recuperação de equipamentos do Centro Histórico, de dar uma nova cara ao Centro Histórico. Desde a gestão do ex-prefeito ACM Neto, em 2013, nós já fizemos intervenções em mais de 40 equipamentos e espaços públicos nesta região da cidade”, acrescentou.
 

 


Foto: Divulgação

 

HISTÓRIA DO MUSEU DA MISERICÓRDIA

Inaugurado em 2006 pela Santa Casa da Bahia, o equipamento agrega grande valor ao panorama artístico e cultural do Centro Histórico de Salvador.  Instalado em palacete do século XVII que já abrigou o primeiro hospital da cidade - fundado pela Santa Casa -, possui rico acervo, composto por mais de 3,8 mil peças, classificadas em diversas categorias, como alfaia, mobiliário, pinacoteca e imaginária.