At&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (20), mais de 378&nbsp;mil hist&oacute;rias foram encerradas por conta da pandemia do novo coronav&iacute;rus (Covid-19) no Brasil.&nbsp;Uma delas foi a da muse&oacute;loga e mestra em Museologia Melissa Santos, de 28 anos, no &uacute;ltimo dia 11 de abril. Escritora de &quot;Palavras de uma mulher preta&quot;, biografema inconcluso que agora mobiliza familiares em uma campanha para publica&ccedil;&atilde;o, ela integrava o grupo &quot;Conex&otilde;es Escritas&quot;, que viabiliza a edi&ccedil;&atilde;o de livros semelhantes ao seu.

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A obra, explica o irm&atilde;o de Melissa, Alan Santos, aborda as dores, os amores e os sentimentos da vida da jovem, &quot;coisas que &agrave;s vezes passam desapercebidas&quot; no cotidiano, mesmo com a proximidade. &quot;&Eacute; um material que tem uma conex&atilde;o com a vida de Melissa enquanto jovem, enquanto mulher, negra&quot;, justifica Alan.&nbsp;

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Para ele, publicar os escritos de sua irm&atilde; seria como perpetuar a mem&oacute;ria dela, &quot;de modo que tamb&eacute;m crie um sentimento nas outras pessoas e elas possam ver que n&atilde;o est&atilde;o sozinhas&quot;. Al&eacute;m dos escritos, Melissa deixou uma outra maneira de se expressar como legado que deve compor o futuro livro: v&aacute;rios desenhos e outras ilustra&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

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Por acreditar em uma linguagem baseada em desenhos, ali&aacute;s, mas desta vez nas paredes,escolheu como objeto de sua pesquisa e no mestrado o grafite feito por mulheres. Nele, al&eacute;m de estudar essa perspectiva gr&aacute;fica, prop&ocirc;s tamb&eacute;m a cria&ccedil;&atilde;o de um museu virtual. &quot;&Eacute; um trabalho que tem uma contribui&ccedil;&atilde;o para a cultura como um todo e tamb&eacute;m para a cultura hip-hop&quot;, descreve.

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&quot;Palavras de uma mulher preta&quot; foi o segundo livro conclu&iacute;do do projeto coletivo de autores que Melissa integrava junto com Alan. Surgido h&aacute;&nbsp;pouco mais de seis meses, a ideia foi a de juntar pessoas que antes de integrar o grupo tinham uma atividade constante de escrita,&nbsp;mas n&atilde;o tinham perspectiva alguma de publica&ccedil;&atilde;o.

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&quot;Est&aacute;vamos empolgados dentro do grupo porque tinha se formado uma &#39;fila&#39; de quem ia publicar primeiro e ela havia despontado&quot;, comenta o irm&atilde;o, que por ocupar esse espa&ccedil;o na hist&oacute;ria de Melissa, era o primeiro a ter contato com a produ&ccedil;&atilde;o dela.

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Hoje o grupo est&aacute; abalado com a perda da escritora e muse&oacute;loga, mas conversas entre os autores j&aacute; apontam para outra dire&ccedil;&atilde;o: a possibilidade de publica&ccedil;&atilde;o da sua disserta&ccedil;&atilde;o de mestrado.

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Com cerca de 50% da meta de arrecada&ccedil;&atilde;o da campanha atingida (<a href="https://www.kickante.com.br/campanhas/palavras-uma-mulher-preta-melissa-autora" target="_blank">clique aqui e contribua</a>), a expectativa &eacute; que &quot;Palavras de uma mulher preta&quot; seja publicado no dia em que Melissa Santos completaria 29 anos, em 24 de agosto.

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&quot;Nesse processo, estamos descobrindo amigos dela que a gente nem fazia ideia. Participa&ccedil;&otilde;es dela como a que ela tinha em uma revista digital, em que atuava como colaboradora, que a gente nem sabia. Estamos percebendo que ela era uma menina extremamente habilidosa, inteligente e muito querida. Os amigos abra&ccedil;aram de uma forma fant&aacute;stica. &Eacute; gratificante a gente saber que ela plantou a semente do amor dela em muitos cora&ccedil;&otilde;es, e t&atilde;o nova&quot;, finaliza Alan Santos, revelando que o projeto &eacute; como um alento ap&oacute;s a perda da jovem.

O artista baiano J&ocirc;&nbsp;lan&ccedil;ou, nesta quinta-feira (09), o seu mais novo trabalho, o single &ldquo;Nossotempo&rdquo;. Com uma diversidade de sons, o cantor e compositor apresenta um mosaico de ritmos da musicalidade regional e mundial. A can&ccedil;&atilde;o est&aacute; dispon&iacute;vel em todas as plataformas digitais.&nbsp;

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&ldquo;Nossotempo foi uma m&uacute;sica que fiz quando senti o toque do amor pela primeira vez, quando me descobri e me transformei, porque o amor transforma. &nbsp; A can&ccedil;&atilde;o &eacute; um afago neste momento t&atilde;o dif&iacute;cil que estamos vivendo. Precisamos falar sobre amor, o amor &eacute; esperan&ccedil;a, &eacute; um norte nas nossas vidas, seja ele do tipo que for, precisamos de amor&rdquo;, declara o artista, revelando que a can&ccedil;&atilde;o versa sobre amor e esperan&ccedil;a.&nbsp;

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Em seus trabalhos, o jovem compositor aborda quest&otilde;es sentimentais, caracter&iacute;sticas que o pr&oacute;prio atribui ao seu signo de c&acirc;ncer, e mais uma vez traz o amor como centro de sua obra, mas dessa vez, segundo ele, &quot;com um outro olhar&quot;.

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Junto com o single, o artista lan&ccedil;ou um v&iacute;deo manifesto intitulado &ldquo;O que &eacute; amor?&rdquo;, nele J&ocirc; apresenta partes da constru&ccedil;&atilde;o do seu mais novo trabalho (<a href="https://www.instagram.com/tv/CCCH9LnAb9K/" target="_blank">confira aqui</a>).

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Confira o novo single de J&ocirc;:

<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wgucnLy9p9s" width="560"></iframe>

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