Com intervenções urbanas, periferia de Salvador vira museu de artes públicas
O projeto “A Rua é o Museu do Povo” realizará, durante o mês de fevereiro, a ocupação de bairros periféricos de Salvador com arte, das 14h às 17h. Além disso, o evento prevê rodas de conversa virtuais aos domingos, sempre às 18h, no Instagram do coletivo Arte Marginal Salvador (@artemarginalssa).
As intervenções terão início no dia 7 de fevereiro, na Praça da Rua P, localizada no bairro de Castelo Branco. Na ocasião, atrizes do espetáculo “O Museu é a Rua”, do grupo de arte popular A Pombagem, apresentarão células performáticas inspiradas na obra, com o objetivo de reafirmar a arte de rua marginalizada.
No dia 14, a ocupação será na Praça dos Trovadores, em Fazenda Grande do Retiro, com mediação de Milica San. Já a terceira intervenção, no dia 21 de fevereiro, conta com a mediação Ludmila Singa, que performará nas encruzilhadas da Praça Luís Gama, localizada no Largo do Tanque.
No encerramento, no dia 28 de fevereiro, o projeto ocupa o Largo da Soledade, na Liberdade, com pinturas, desenhos, quadros, fotografias, grapixo, dança, teatro e performance. A performer Fabrícia Rios será responsável por mediar e interagir poeticamente com as obras e as ruas.