Dossiê mostra trajetória do movimento 'Novocinemanovo'
Lançado em formato de e-book, neste sábado (1), pela Editora Santa Agnes, o dossiê intitulado “Cadernos do Movimento NOVOCINEMANOVO Pela Renovação do Cinema, Nacional” comemora os doze anos de eclosão do fenômeno cultural que tem como obra fundante o curta-metragem “Incarcânu A Tiortina”, exibido pela primeira vez em agosto de 2008, durante o Encontro Nacional da ANPUH em Vitória da Conquista.
O movimento tem raízes no Recôncavo Baiano e os membros do movimento têm ideais e elaboram teorias que negam o cinema tradicional, contestam as fórmulas vigentes para a realização de documentários e defendem tópicos como o ator real, a câmera bêbada e o puzzle desconexo e propondo o conceito de "Bad Movie".
Eles acham que o cinema não tem nenhuma obrigação de contar uma estória e que o cinema é, sobretudo, uma experiência plástica; defendem que quanto pior o equipamento empregado, tanto melhor o resultado fílmico obtido. Além disso, como eles mesmo se justificam, se recusam a gastar com um filme "um orçamento maior do que o de um churrasco de fim-de-semana".