'O fora Bolsonaro pode ajudar', opina Juca Ferreira sobre soluções para guinada na Cultura
Por Bruno Leite
Ministro dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff no extinto Ministério da Cultura (MinC), Juca Ferreira participou também, como secretário executivo, da gestão de Gilberto Gil na pasta. Os anos em que estiveram à frente da gestão cultural do país são conhecidos como o período de maior agitação da cultura nacional.
Sob a criação de novas políticas públicas para o setor, houve uma nova relação entre o governo e a sociedade civil durante a época, que o entrevistado chama de era "Gil-Juca". Foi nesse mesmo período em que o acionamento de instrumentos de fomento a partir de estratégias de renúncia fiscal - leia-se Lei Rouanet - foi alvo de críticas por parte de setores conservadores da sociedade. Juca concorda que o programa não é o ideal, mas aponta erros diferentes. "Eu sou o maior crítico da Lei Rouanet, mas não é uma crítica parecida com a de [Jair] Bolsonaro."
Para ele, Regina Duarte não merece o seu tempo e representa a continuidade do "fascismo" de Roberto Alvim, seu antecessor. "Pega uma pessoa que já foi conhecida como a "namoradinha do Brasil", uma atriz da Globo, com uma trajetória longa, com um nível de popularidade alta, mas altamente reacionária, muito afinada com os valores de Bolsonaro e ela não vai mudar nada", apontou. Clique aqui e leia a entrevista completa!