Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Com homenagem a Dussek, show grátis no Parque da Cidade reúne hits dos anos 60 a 80 

Por Jamile Amine

Com homenagem a Dussek, show grátis no Parque da Cidade reúne hits dos anos 60 a 80 
Foto: Divulgação

Com a proposta de resgatar a memória do público através de trilhas sonoras das décadas de 1960, 70 e 80, estreia, neste sábado (13), em Salvador, o musical “Olé! É Sempre Tempo de Música”. A montagem acontece no Parque da Cidade, a partir das 18h, com entrada gratuita, e faz ainda uma homenagem a Eduardo Dussek, que irá compor o elenco, ao lado de Caffeine Trio, Mylena Jardim, Adrianna Moreira, Marcelo Veronez, Marcelo Ricardo e DJ Barulhista.


“É uma comemoração que eles fizeram, digamos assim, dos últimos anos... Fizeram levantamento de músicas dançantes, meio pop dos últimos 40, 50 anos. E por causa disso escolheram uma banda que coadunasse com essa coisa dançante e atravessasse essas décadas todas”, conta Dussek. “Em Belo Horizonte tem uma banda recém-formada, a MG Big Band, esse nome ‘potentoso’. São músicos que acabaram de se formar, e às vezes não têm emprego, essas coisas, mas já se ligam em fazer uma espécie de cooperativa para participar dessa banda. É sensacional a proposta deles. Eles convidaram alguns atores e cantores variados para contar essa história, me homenagearam e convidaram para fazer uma participação especial. Foi muito bacana, porque eu canto as minhas músicas mesmo, além de uma de Roberto Carlos, que é ‘Emoções’, e as marchinhas de carnaval no final”, acrescenta o músico.

 


Orquestra Cabeça de Prata acompanha o time diverso de artistas | Foto: Divulgação


No palco, o time de artistas interpretará hits nacionais e internacionais, conduzidos pela MG Big Band, que no musical assume o nome de Orquestra Cabeça de Prata, sob a regência do maestro Marcelo Ramos. “Eles fizeram uma coisa muito rica. Pega Jovem Guarda, Rita Lee, Tim Maia, Lulu Santos, esse rock brasileiro que a gente participou, pega Beatles, Roberto Carlos... E Roberto, por exemplo, eu que sugeri. E eles: ‘já que você sugeriu, você vai cantar’ (risos). E eu acho um rabo de foguete, acho o rei um cantor maravilhoso, eu vou ter que arrasar no número dele, pra homenageá-lo!”, conta Eduardo Dussek, revelando que a ideia inicial era uma participação maior sua, mas que não foi possível, por causa de agenda. “Eu vi que era um projeto grande e eu ia ter que parar tudo. Mas, quando viram que não dava, eles disseram: ‘você vai ser nosso convidado especial, porque você dá um axé, dá uma sabedoria, junto com a gente’. E eu colaborei com eles em muitos aspectos, em termos de citar coisas, dar umas dicas de roteiro”, lembra, contando ainda que a partir das indicações do diretor, Chico de Paula, o elenco contracenará entre si, com intervenções nas apresentações uns dos outros.


Conhecido pela irreverência, o homenageado garante que vai adequar seu estilo ao formato do espetáculo. “Vai ter na minha entrada com o ‘Rock da Cachorra’, do Leo Jaime, que faz parte do meu repertório. E vai ter uma comunicação com a plateia, mas não tem a orientação de um show meu, que é meio rock and roll, meio samba, meio stand up comedy. Geralmente eu misturo teatro, misturo várias coisas”, explica. “Eu sou uma participação especial mesmo, então não posso me avançar muito mais no meu estilo, tenho que me adequar”, acrescenta. “Mas certamente na minha apresentação vai rolar, dentro dos limites e dos parâmetros deles, uma brincadeira. Até porque o público de Salvador eu amo e tenho uma ligação com vocês muito forte. O público baiano tem sensibilidade musical e de inteligência mesmo, de comédia, ele é muito comediante”, conclui o músico.


Para se preparar para o musical, Dussek afirma que usará como fórmula a baianidade. “A primeira coisa que eu vou fazer quando chegar na Bahia, passar por aquele bambuzal maravilhoso, e sair do aeroporto, é ir direto comer um acarajé, porque eu sou apaixonado. Eu acho que esse acarajé vai me abençoar de vez para o espetáculo”, diz o artista, acrescentando que está animado para a apresentação. “Vai ser legal, é num lugar lindo. Então com esse axé de Salvador vai ser bem bacana. E eu fico com um friozinho na barriga, porque eu acho baiano muito, digamos assim, sensível à música, então eu já fui aí várias vezes, com diversos tipos de tendências de espetáculos e na maioria dos casos me dei bem com o público, mas eu sei que ele é bem exigente e bem azeitado pela música, com azeite de dendê, digamos assim”, finaliza. 

 

SERVIÇO
O QUÊ: 
“Olé! É Sempre Tempo de Música”
QUANDO: Sábado, 13 de abril, às 17h
ONDE: Parque da Cidade - Salvador (BA)
VALOR: Grátis