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De volta ao palco com ‘Revele’, Guerreiro diz que trará novo olhar ao dirigir: ‘Entendi ator’

Por Lara Teixeira

De volta ao palco com ‘Revele’, Guerreiro diz que trará novo olhar ao dirigir: ‘Entendi ator’
Foto: Bahia Notícias / Priscila Melo

Fernando Guerreiro decidiu, em outubro de 2018, sair das coxias e subir no palco para estrelar pela primeira vez um espetáculo. Neste domingo (13) o diretor teatral inicia a segunda temporada da peça “Revele - Um desabafo cômico”, no Teatro Módulo, às 20h. Em conversa com o Bahia Notícias, o gestor cultural falou sobre a experiência de estar no palco enquanto ator e o que ele aprendeu com o desafio. 

 

No final de 2018, Fernando Guerreiro completou 40 anos de carreira e discutiu com sua equipe e amigos o que ele poderia fazer para celebrar esse marco. "Começamos a pensar 'faz um livro, faz uma exposição'. Mas a partir do programa de rádio que eu já faço há 12 anos, o ‘Roda Baiana', as pessoas sempre sugeriram: 'Fernando, você tem que contar suas histórias no palco'. Eu me lembrei disso e comecei a amadurecer a ideia de fazer uma comemoração indo para o teatro e contando fatos desses 40 anos", contou Guerreiro. 

 

Sobre essa decisão, Fernando ficou um pouco apreensivo pois a única vez que chegou a atuar foi em exercício na escola de teatro. "Nunca desejei ser ator. Para ‘Revele’ comecei procurando alguém que quisesse dirigir a peça, mas ninguém queria e sempre falavam: 'Você é indirigivel Fernando'. A direção terminou ficando na mão de João Sanches, um ex-aluno, e depois chamei Daniel Arcades, que é um roteirista muito bom. Contei tudo e começamos a organizar como seria essa estrutura", explicou o diretor.  

O espetáculo, que é uma mistura de stand up, talk show e bate papo, estava previsto para ser "apenas um evento pontual". Fernando tinha planejado quatro apresentações na Sala do Coro do Teatro Castro Alves e foi surpreendido com todas as sessões lotadas. "Eu fiquei assombrado com a receptividade, as pessoas riram muito. A partir disso eu resolvi voltar ao cartaz porque muitas pessoas não conseguiram assistir por conta do tamanho da Sala do Coro". 

 

"Revele", que recebeu esse nome por causa do jargão usado pelo diretor no programa "Roda Baiana", tem alguns tópicos durante a apresentação que contemplam assuntos como Natal, Ano Novo, política e atualidades, além de contar com a participação do público. "Para brincar com a história do rádio, que quando eu entrevisto alguém eu digo 'Revele', abri um número de WhatsApp para as pessoas mandarem perguntas gravadas. Eu peço que elas mandem perguntas terríveis, que eu não tenho acesso antes, e o diretor e o autor escolhem algumas e em uma das cenas do espetáculo eu recebo essas bombas. Caso a plateia esteja quente, ela também pode fazer perguntas". 

 

Guerreiro revelou ao BN que estar no palco fez com que a vontade dele de dirigir voltasse a ser ainda mais forte e garantiu que 'a viagem não é virar ator'. "É claro que atuar com uma participação em um filme ou uma coisa mais informal eu vou, mas eu não me apaixonei pela atuação. Ao contrário, estou louco para voltar a dirigir". 

 

Ainda assim, identifica um aprendizado importante: a nova experiência fez com que ele entendesse melhor a vida de um ator. "Entendi o que ele passa ali em cima, então quando eu voltar a dirigir já vai ser uma outra bagagem, porque eu já entendi as coisas que mais atrapalham um ator, nas questões de um cenário mais complicado, um figurino que ele não gosta, tudo que o ator vive para chegar em cena", apontou o diretor.   

 

SERVIÇO
O QUÊ:
Fernando Guerreiro em Revele! – Um desabafo cômico
QUANDO: Estreia 13 de janeiro às 19h | Todo Domingo até 17 de fevereiro 
ONDE: Teatro Módulo, Av. Prof. Magalhães Neto, Pituba
VALOR: R$ 50 inteira e R$ 25 meia