Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias

Notícia

Ao completar 60 anos, Trio Nordestino 'ganha o mundo' e realiza sonho de fundadores

Ao completar 60 anos, Trio Nordestino 'ganha o mundo' e realiza sonho de fundadores
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Criado com a bênção de Luiz Gonzaga, por Lindú (voz e sanfona), Coroné (zabumba) e Cobrinha (triângulo), em 1958, na cidade de Salvador – mais especialmente no Pelourinho –, o Trio Nordestino celebra este ano suas seis décadas de tradição. O grupo, que hoje está sua quinta formação, carrega no sangue o DNA do autêntico forró, com Luiz Mário no triângulo e voz (filho de Lindú); Beto Sousa (afilhado de Lindú) na sanfona; e Jonas Santana, na zabumba. Em entrevista ao Bahia Notícias, os músicos contaram um pouco sobre a trajetória, partindo das ruas do Centro Histórico da capital baiana, passando pelo Rio de Janeiro e chegando ao reconhecimento internacional. “Pra você ver, o ano passado acho que a melhor coisa que aconteceu durante a vida do Trio Nordestino toda, fora as outras coisas maravilhosas, foi a indicação ao Grammy Latino. Já imaginou, um grupo que saiu daqui, três garotos saíram da Bahia, amarrando a cachorrinha, pra correr atrás de um sonho e eles conseguirem depois de 60 anos ser reconhecidos pelo maior prêmio da música internacional?”, lembrou Beto Sousa. Apesar do sucesso no exterior, com passagens pela Europa, Estados Unidos e até Japão, o grupo ainda crê que falta espaço para o gênero musical. “Eu não digo no Brasil todo, digo a mídia em si. O problema da mídia é o modismo, mas a gente não esquenta com esse negócio de modismo, porque aquele que faz sucesso hoje, daqui a uns três meses ninguém lembra”, defende Beto, que diz não ter nada contra os sertanejos – gênero que hoje ocupa grande parte da programação nas festas juninas –, mas acredita que o São João deve respeitar as tradições nordestinas, com forró como principal estrela. "E as pessoas têm mania de dizer que o sertanejo cresce porque eles são unidos, mas é porque tem sim o investimento. O que acontece é a falta de investimento dentro do forró, porque se pegar um empresário desse que investe forte aí você vai ver que qualquer estilo estoura", avalia. O grupo falou ainda sobre as homenagens recebidas este ano e os planos de lançar um novo disco em homenagem à MPB e aos artistas nordestinos e também o primeiro DVD oficial do Trio Nordestino. (Clique aqui para conferir a entrevista completa).