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‘Lula Festiva’: Argentinos se mobilizam contra prisão de ex-presidente e morte de Marielle

Por Jamile Amine

‘Lula Festiva’: Argentinos se mobilizam contra prisão de ex-presidente e morte de Marielle
Foto: Divulgação

Artistas e ativistas argentinos se reúnem neste sábado (19), na Plaza de Mayo, em Buenos Aires, para realizar o “Lula Festiva: Latinoamérica em Emergencia”, uma mobilização contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e também um protesto pela execução da vereadora carioca Marielle Franco (Psol). “Diante dos golpes de Estado, os enganos do marketing eleitoral e a crueldade do sistema financeiro, respondemos ocupando as ruas e colocando em prática a celebração da resistência”, diz evento nas redes sociais. “Porque Marielle Franco, legisladora, negra, favelada, lésbica e feminista foi executada nas mãos da polícia e o ex-presidente do Brasil está privado de sua liberdade. Porque Bertha Cáceres foi assassinada há dois anos, e Honduras foi o laboratório dos golpes que viriam depois. Das margens da comunicação, o ativismo e a militância chega Lula Festiva. Da cultura que construímos nos bairros, nas festas, nos teatros e nas praças, viemos dizer: Lula livre, justiça por Marielle Franco, na Plaza de Mayo e com música”, diz o texto da convocatória. 

 

O “Lula Festiva: Latinoamérica em Emergencia” teve a adesão de Caetano Veloso, que convidou o público a participar dos protestos:

A organização do movimento, realizado por coletivos de vários países latino-americanos, anunciou a participação de artistas argentinos como Juana Molina, Liliana Herrero, Juan Falu e Sudor Marika, além de outras surpresas. “Lula Festiva é urgente, porque necessitamos sacodir o corpo contra a angústia, porque necessitamos transversalidade política para nos mobilizar e mudar a história. Assim enfrentamos os meios hegemônicos com outras narrativas: à repressão com dança, desobediência e solidariedade; ao disciplinamento conservador, com o conjunto de sentidos que os feminismos nos dão”, diz o comunicado, que sinaliza para a importância de  criar redes de resistência que extrapolam as fronteiras nacionais e recuperar a identidade latino-americana e plurinacional.