'Eu não sabia que ia ser meu best-seller', diz Milton Hatoum sobre clássico 'Dois Irmãos'
Por Ailma Teixeira, de Cachoeira
Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
"Dois Irmãos" foi originalmente publicado em 2000, mas 16 anos depois esse livro ainda é considerado a maior obra Milton Hatoum. Modesto, o autor afirma que nunca teve a pretensão de ser clássico, mas entende o quanto esse título marcou sua trajetória. "Eu não sabia que ia ser meu best-seller", brinca o amazonense, em entrevista à imprensa, antes de comandar a mesa “A voz do autor”, ao lado do baiano João Filho na Flica 2016. "Eu acho que é um drama familiar que trabalha com arquétipos, irmãos, rivais. É um tema bíblico, que está na literatura, nos mitos ameríndios, está nos mitos egípcios. Então, essa mãe muito presente e o mistério sobre quem é o narrador, quem é o pai do narrador, eu acho que tudo isso envolve o leitor", acrescenta.
Já a HQ, de autoria dos gêmeos paulistanos Gabriel Bá e Fábio Moon, foi lançada em 2015. Diferente da adaptação para a TV, a ilustração contou um acompanhamento maior de Hatoum. "Eu conversei muito com eles, eles foram a Manaus. Esse processo nos quadrinhos durou quatro anos de desenho, de adaptação do texto e ganhou o maior prêmio dos Estados Unidos, foi traduzido pra muitos idiomas, saiu na Turquia agora", conta o autor, orgulhoso. A versão HQ do clássico venceu a categoria de "Melhor Adaptação" no Prêmio Eisner, considerado o "Oscar dos Quadrinhos", em julho deste ano.
À direita, João Filho também participou da mesa, comentando sua obra | Foto: Ailma Teixeira / Bahia Notícias
Já a HQ, de autoria dos gêmeos paulistanos Gabriel Bá e Fábio Moon, foi lançada em 2015. Diferente da adaptação para a TV, a ilustração contou um acompanhamento maior de Hatoum. "Eu conversei muito com eles, eles foram a Manaus. Esse processo nos quadrinhos durou quatro anos de desenho, de adaptação do texto e ganhou o maior prêmio dos Estados Unidos, foi traduzido pra muitos idiomas, saiu na Turquia agora", conta o autor, orgulhoso. A versão HQ do clássico venceu a categoria de "Melhor Adaptação" no Prêmio Eisner, considerado o "Oscar dos Quadrinhos", em julho deste ano.