Utopia Pop: Com 40 anos de carreira, Björk continua sendo esnobada pelo Grammy
por Deivide Sacramento

O no Grammy encerrou recentemente o prazo para as submissões da premiação que será realizada em 2021, e a coluna está dando oficialmente a largada para falar sobre as apostas desta que é considerada o Oscar da música.
Mas, antes de olhar para o futuro, precisamos discutir o passado e uma das maiores injustiças da premiação: Björk. Da pra acreditar que a cantora, com toda sua música de vanguarda, inovação e excelência artística nunca levou um gramofone se quer para casa? E o pior, Björk é nada mais, nada menos que a artista feminina mais indicada sem uma vitória.
Nomeada 15 vezes com praticamente todos os álbuns de sua carreira, Björk perdeu mais uma vez em 2019 com o “Utopia”, que estava indicado como “Melhor Álbum de Música Alternativa”.
O boicote a Björk ainda foi mais evidente quando, em 2016, a cantora perdeu a categoria com o seu confecional e aclamado álbum "Vulnicura". Será que é tão difícil para a academia entender o som de Björk? Ou terá ela que se voltar aos produtores do mainstream se quiser ter seu talento reconhecido?
Este ano a Recording Academy que anda bastante em dívida com Björk publicou uma matéria na qual aclama o álbum "Post" de 1995, o chamando de poético. No disco Björk se aprofundou na cultura dos clubes londrinos e refletiu o pulso inquieto e as possibilidades de sua casa recém-adotada.
A cantora Björk não vai parar tão cedo, e ficaremos na torcida para que o Grammy não cometa o erro de honrar a islandesa de maneira póstuma, como fez com David Bowie em 2016 com "Blackstar".
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