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Nós amamos Fintechs

Por Eduardo Fiuza Lobo

Nós amamos Fintechs
Foto: Divulgação

A revolução e a mudança no mundo não param, tudo está mudando o tempo todo e na maioria das vezes para melhor. Quem ainda não percebeu isso terá dificuldades. Enquanto muitos ainda tentam entender os conceitos e os perfis das gerações como baby boomers, X, Y, Z ou Millenial, surge como um meteoro a classificação e identificação de mais uma geração que não é segmentada por idade, mas sim por mentalidade. Esta nova geração é a Flux, que está preparada para as mudanças e instabilidades.

 

Diante desse cenário de constantes mudanças e surgimento de novas gerações, aparecem as FINTECHS, que são empresas que usam a tecnologia para oferecer produtos na área de serviços financeiros de uma forma inovadora. E das poucas coisas que podemos afirmar nesse mundo em constante transformação é que empreendedores amam FINTECHS. Não sei se essa afirmação poderá se repetir nas próximas 24 horas, porém é uma realidade do agora. Esse momento é magnifico e os empreendedores que criaram esse novo mercado conseguiram romper a barreira gigante e monopolizadora que controla todo o fluxo de dinheiro no mundo e que tem o aval do Estado através dos Bancos Centrais, esse mercado antigo e tradicional dos bancos, tira todo o poder que deveria ser do consumidor, e concentra o poder no monopólio das formas de transacionar valores monetários na mão de Bancos, que são somente intermediários dessas transações.

 

Com o nível tecnológico que o mundo alcançou em que é possível ter uma transmissão incrível de informações e dados, com uma conexão cada vez mais ampla e fácil, tornando o planeta Terra um lugar muito pequeno, não faz mais sentido pagar TED e DOC. O Banco utiliza o seu dinheiro para emprestar ao mercado a uma taxa de juro altíssima em países subdesenvolvidos como o Brasil e você ainda paga, através das milhares de taxas, essa estrutura gigantesca e quando é sua vez de precisar deste crédito paga esse juro do dinheiro que você mesmo ‘’deu’’ ao banco.

 

O sistema financeiro e os bancos são importantíssimos para a economia, dinamizando o consumo e financiando projetos de grande impacto socioeconômico, mas esse mercado pode prosperar, crescer e contribuir para a sociedade de uma outra forma, essa nova forma, esse novo modelo está sendo mostrado pelas FINTECHS.

 

Atualmente, graças as grandes mudanças que estão ocorrendo, o usuário/cliente precisa apenas de um computador, internet e um aplicativo em seu Smartphone para fazer todas as transações financeiras que precisar.

 

Recentemente um grande banco resolveu incluir mais uma taxa no seu gigantesco rol de taxas já cobradas, e novamente, sem pedir licença, tem cobrado um valor sobre cada transferência feita entre o mesmo banco. Não é TED, nem tampouco DOC! É uma taxa para realizar transferências entre contas da mesma instituição. Enquanto o banco inclui mais uma cobrança, a maioria das FINTECHS não tem cobrado qualquer valor para realizar TED, bem como não tem cobrado taxa mensal de manutenção de conta.

 

As FINTECHS parecem que entenderam que o real e principal negócio que os bancos devem ter é usar o dinheiro de seus clientes para emprestar ao mercado e desta forma beneficiar a economia e os meios de produção, pois desta forma viabilizam a todos o acesso ao crédito. Ir a agências para realizar transferências, pagamentos e investimentos se tornou algo do passado, pois é possível realizar todas essas transações online, através do próprio smartphone, o que é uma revolução sem precedentes. Finalmente virou vantajoso para o consumidor comum ter uma conta em um banco, quero dizer, em uma FINTECH.

 

Caso ainda tenha alguma dúvida, deixe um comentário ou me mande um e-mail, [email protected]m.br.

 

 * Eduardo Fiuza Lobo é presidente da Associação Baiana de Startups (Abas)

 

* Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias