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O calvário rubro-negro na Série C

Por Tadeu Paz

O calvário rubro-negro na Série C
Foto: Divulgação

A vida do Vitória não está nada fácil na Série C do Campeonato Brasileiro, e vou contar esse périplo rodada por rodada.

 

Logo de início, entrou numa canoa furada, e pior, sem controle algum do REMO.

 

Saindo da canoa furada, se perdeu na FLORESTA, mesmo dentro de casa.

 

Na rodada seguinte, gritou mais que Dom Pedro nas margens do YPIRANGA, mas de nada adiantou, perdeu mais uma.

 

Como já estava gato escaldado com o FLORESTA, se deu bem com um time originário da maior de todas, o MANAUS.

 

Quando parecia que a coisa ia decolar, empatou a partida seguinte. Nem o apelo APARECIDENSE resolveu.

 

O time ficou desorientado, quase moribundo, perdeu mais uma. Aí veio o dilema, enterra ou BOTAFOGO, crema?

 

Mas rubro-negros, não se abatam, não percam a CONFIANÇA.

 

Logo chega o São João, relaxem, vão curtir a maior festa junina do mundo, a CAMPINENSE.

 

Aí vocês retornam com todo gás. Vão dar uma reviravolta, uma virada de 360 graus. Uma VOLTA REDONDA.

 

Se isso não acontecer, aí joguem a toalha, o grupo deixa de ser competitivo, ATLÉTICO(CE).

 

Aí não tem jeito, esquece. Vai de cremação mesmo do defunto, BOTAFOGO, à moda paulista.

 

Depois de tantos ALTOS (quase nenhum) e baixos (quase sempre), não tem jeito.

 

É aproveitar a sombra generosa da figueira pra refletir, ser aninhado por ela, ser quase um FIGUEIRENSE.

 

Se a essa altura do campeonato não resolver, aí é apelar para os santos novamente, rezar pra SÃO JOSÉ dar uma força.

 

Se não der jeito, já foi. O tempo já PAYSANDU (licença poética,) voando.

 

Aí meus amigos, o Vitória vai é disputar campeonato de sindicato, como o do FERROVIÁRIO, rodoviário.

 

Tem que repensar, recomeçar, fazer o ABC.

 

MIRASSOL pra ver se inspira no brilho da nossa estrela maior.  Se bem que de estrela eles não entendem muito, né?

 

E por final, lá na série D, quem sabe, percorrer novamente esse BRASIL (DE PELOTAS), tentando resgatar o pouco de dignidade que lhes resta.

 

*Tadeu Paz é jornalista e tricolor

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias