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Compliance alinhado à cultura da empresa

Por Luciano Sampaio

Compliance alinhado à cultura da empresa
Foto: Divulgação

O termo Compliance vem se impondo e transformando a rotina de empresas de diversos ramos. No entanto, ele significa muito mais do que “estar em conformidade” ou agir de acordo com as normas. Embora ainda muito atrelado à necessidade do cumprimento de leis e regulamentações, o Compliance está mais alinhado a estratégias, propósito e valores de uma empresa. Mais que um custo, ele precisa ser visto como uma oportunidade de gerar confiança. 

 

Um Compliance ineficiente pode afetar a saúde da empresa e gerar problemas como incidentes que afetam significativamente a reputação de uma organização ou a capacidade de fazer negócios. Cada vez mais as relações empresariais exigem transparência e esse fator pode ser decisivo para o sucesso de um empreendimento. Além disso, processos manuais, ineficientes ou menos eficazes podem afetar negativamente a experiência do cliente, custos e até mesmo a cultura da empresa. 

 

Para funcionar, o Compliance precisa ser uma prioridade, estar alinhado com as estratégias do negócio e estar centrado no ser humano. É preciso saber o porquê de se fazer e se certificar de que a equipe entende isso. Há casos demonstrando que processos de Compliance aumentaram o engajamento da equipe e que houve uma diminuição das violações internas.  

 

Obviamente uma mudança de mentalidade não pode ser alcançada da noite para o dia. Manter um comportamento consistente começa com a construção dos valores da organização em todos os estágios do processo. É preciso ressaltar ainda que o Compliance está em toda parte. Reforçar que todos estão alinhados com a estratégia, propósito e valores gerais ajuda a construir uma confiança consistente e uma ótima experiência do cliente e da equipe. 

 

Para ser bem-sucedido nesse empreendimento, a tecnologia precisa e deve ser uma aliada no processo. É preciso lembrar que prevenir as falhas de Compliance é sempre mais eficaz do que detectar, investigar e corrigi-las.   

 

*Luciano Sampaio é sócio da PwC Brasil e líder na Região Nordeste 

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias