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O seu rim agradece!

Por Gildásio Carvalho

O seu rim agradece!
Foto: Divulgação

De acordo com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, o Brasil possui 10 milhões de pessoas com disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país. Outro alerta é que mais de 70% dos pacientes que iniciam a diálise descobrem a doença quando os rins já estão gravemente comprometidos. Diante desse cenário, no Dia Mundial do Rim, 11 de março, deixamos aqui o nosso alerta para a importância em se reduzir os riscos de desenvolver a Doença Renal Crônica (DRC).

 

Essa patologia é caracteriza por lesão nos rins, que se mantém por três meses ou mais levando a diversas consequências, pois os rins têm as funções de regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras.  

 

Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, sem sintomas ou com poucos e inespecíficos sinais da doença. Por isso, o diagnóstico pode ocorrer tardiamente, quando o funcionamento dos rins já está bastante comprometido, muitas vezes em estágio muito avançado, quando é necessário o tratamento através de diálise ou transplante renal.  

 

Uma das formas de prevenção é cuidar da saúde como um todo, e ter o conhecimento dos fatores de risco ajuda a evitá-la e tratá-la. A hipertensão arterial, o diabetes e doenças renais ou cardiovasculares são considerados os principais fatores de risco. O uso de medicações nefrotóxicas e o fumo também podem comprometer a função renal. 

 

Por outro lado, a prática de atividade física, o controle do colesterol, da glicose, do peso e da pressão arterial são fatores protetores da saúde do seu rim. Além disso, devem ser evitados o uso de medicamentos sem indicação médica e o consumo de sal e carnes vermelhas em excesso, e sempre beber bastante água durante o dia, realizar exames preventivos como um simples sumário de urina e dosagem de creatinina no sangue, e consultar o médico com regularidade. O seu rim agradece.

 

*Gildásio Carvalho é farmacêutico bioquímico e gerente do Laboratório de Análises Clínicas da Apae Salvador (Labac)

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias