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Um novo tempo: os desafios do PT baiano

Por Éden Valadares

Um novo tempo: os desafios do PT baiano
Foto: Divulgação

No próximo dia 07 de dezembro tomará posse a nova direção do PT baiano, para o qual eu tive a honra de ser eleito presidente.

 

Em meio a um cenário continental de grandes tensionamento e ebulições populares: tendo o governo federal ocupado por Bolsonaro e sua equipe de incompetentes, fundamentalistas e intolerantes; com a liberdade da nossa maior liderança, o eterno Presidente Lula; e às portas das eleições municipais de 2020. É nesta quadra da História que o novo PT terá a tarefa de dar curso a um conjunto de ações consagradas no último PED e aprovadas na etapa estadual do nosso 7° Congresso.

 

A primeira destas iniciativas é promover a renovação política e geracional da direção partidária. O mundo se transformou muito desde a fundação do PT, em 1980, e nada mais natural que nosso partido busque se modernizar, se atualizar e aprender com as novas gerações o que é fazer política neste século XXI.

 

O PT é o maior patrimônio da classe trabalhadora brasileira, segue sendo seu principal instrumento político, mas a luta de classes precisa estar antenada às lutas dos segmentos que são vítimas da exclusão e da opressão para além das relações de trabalho, das novas identidades e representações.

 

Assim, um outro desafio que colocamos como meta é dar protagonismo real à participação das mulheres, negros e jovens nas posições estratégicas do partido, bem como na representação do PT através de candidaturas eleitorais. Precisamos ampliar o número de prefeitos, vices e vereadores petistas em toda a Bahia. E queremos ter mais jovens, mais negros e mais mulheres no poder.

 

Uma segunda ação aprovada pelo nosso Congresso diz respeito à retomada do papel protagonista do PT junto aos partidos aliados, aos movimentos populares e demais forças da sociedade brasileira.

 

Entendemos que este é um movimento natural de quem, ao longo de 13 anos, demonstrou ter presença eleitoral, social e cultural - formulando as principais políticas públicas implementadas pelos governos Wagner e Rui, e elaborando estratégias políticas acertadas, que culminaram não só no crescimento institucional da Esquerda, como igualmente dos demais partidos aliados. Sob a liderança do PT, todos os partidos da coalizão cresceram juntos, mudando a forma de fazer política na Bahia e melhorando a qualidade de vida do povo baiano.

 

Esse papel histórico construído pelo PT ganha uma enorme injeção de ânimo com a liberdade do Presidente Lula e sua intensa participação na vida política nacional, articulando palanques de resistência e superação a Bolsonaro país afora. A Bahia seguirá sendo o principal palanque para a candidatura nacional do PT e iniciaremos isso imprimindo uma grande derrota ao bolsonarismo e seu aliado local,  ACM Neto, nos quatro cantos do Estado, em 2020.

 

Estas são algumas tarefas deste novo PT que agora se apresenta a sociedade baiana. Um PT firme em seus ideais, mas livre para pensar novas ideias. Militante na defesa do seu programa, mas generoso para buscar aliados ao seu projeto. Forte para defender o seu legado, mas capaz de inovar, renovar e buscar novas práticas e soluções políticas antenadas ao mundo contemporâneo.

 

*Éden Valadares é presidente eleito do PT Bahia

 

*Os artigos reproduzidos neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do Bahia Notícias