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Depois dos 60: Saiba cinco dicas para tornar vida sexual mais satisfatória em nova fase de vida

Depois dos 60: Saiba cinco dicas para tornar vida sexual mais satisfatória em nova fase de vida
Foto: Reprodução
Cada vez mais a população com idade acima dos 60 anos tem se preocupado com a qualidade de vida, o que inclui ter um desempenho sexual mais satisfatório. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que em 2050, o número de pessoas na faixa etária irá ultrapassar os dois bilhões no mundo e, no Brasil, o contingente terá mais de três milhões de pessoas. Com uma população ativa após os 60 anos, será cada vez maior a busca por mecanismos para tornar o sexo prazeroso em qualquer idade. Durante a 16ª Conferência Mundial de Medicina Sexual, que ocorreu em São Paulo neste mês, especialistas deram algumas dicas para ajudar a população da terceira idade a tornar a vida sexual cada vez mais saudável e melhor aproveitada nesta fase.
 
 
Criatividade
 
Sexo não precisa ser um malabarismo. Com a idade, algumas posições tornam-se desconfortáveis, então o ideal é investir na criatividade. Preliminares, toques mais demorados, curtir o corpo do outro e dar carinho é o ideal.
 
Aceitar fase
 
Não se comparar a quem tem 20 anos. O sexo é diferente, mas não quer dizer que não seja prazeroso. Aproveite os anos de sabedoria para agradar o parceiro. Mais do que um ato físico, sexo é uma situação. Crie momentos inesquecíveis.
 
 
Prótese
 
Ao passar do tempo, muitos medicamentos contra a disfunção erétil podem perder o efeito ou serem contraindicados por causar problemas cardíacos. Especialistas afirmam que um dos tratamentos mais eficazes para a disfunção erétil grave nos homens é ainda bastante desconhecido entre os brasileiros.  A prótese peniana é a terceira opção de tratamento para disfunção erétil. De acordo com o urologista Carlos Ricardo Doi Bautzer, do Hospital Sírio-Libanês, o mecanismo é indicado quando o homem não responde mais ao tratamento medicamentoso e às injeções intracavernosas. “Ela é um implante que substitui o processo natural de ereção do homem”, afirma. As versões mais modernas da prótese peniana trazem antibióticos contidos no implante, para minimizar o risco de infecção.
 
 
Rede de proteção
 
Segundo estudo da Universidade Federal de São Paulo, 53% das mulheres com incontinência urinária apresentam disfunção sexual e 44% perdem urina durante a relação. Em casos mais leves, apenas exercícios físicos e fisioterapia podem ajudar, o que é indicado suporte médico. Para casos mais graves, a solução é a implantação de um sling, uma fita sintética colocada para sustentar a uretra feminina, que restabelece os ligamentos e evita a perda de urina. “Os slings são bastante efetivos em mulheres com incontinência. Recentemente, foram desenvolvidos “slings” de implantação mais fácil”, explica o urologista Carlos Sacomani, responsável pelo Ambulatório de Disfunções Miccionais do Hospital A.C. Camargo Cancer Center. São slings minimamente invasivos indicados para pessoas com mais idade ou mais peso.
 
Driblar flacidez
 
Com o tempo, músculos que sustentam os órgãos pélvicos podem ficar flácidos e se deslocar para a parede da vagina. Além de desconforto durante a relação sexual, nos casos mais graves a condição chamada de prolapso genital causa a sensação de que há uma saliência na vagina, como se fosse uma bola. Em casos mais leves, exercícios pélvicos são indicados. Quando a flacidez é severa, a única solução pode ser uma cirurgia, que “fixa” os órgãos internos, muitas vezes com auxílio de uma tela sintética especial. Hoje há cirurgias minimamente invasivas, seja por via vaginal ou abdominal para o tratamento dos prolapsos. Um dos tratamentos mais modernos para a condição é uma tecnologia chamada de Elevate, que possibilita uma cirurgia mais rápida e pouco invasiva com apenas uma incisão vaginal.