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Diabetes pode afetar vida sexual; especialista dá dicas de como evitar problema

Diabetes pode afetar vida sexual; especialista dá dicas de como evitar problema
Foto: Reprodução
O percentual de diabetes no país cresce desde 2006, o que fez o índice aumentar de 5,5% para 6,9% em 2013. No país, são mais de 13 milhões de brasileiros com a doença. A doença que afeta órgãos importantes, como rins, coração, cérebro, entre outros, também pode causar problemas à vida sexual. Segundo a médica Elisabete Fernandes Almeida, especializada em Educação em saúde e parceira da operadora de saúde Care Plus, o diabetes mal controlado danifica as veias e artérias, o que impacta no fluxo de sangue, fundamental para o bom funcionamento da função sexual. “Para o homem ter uma ereção é preciso uma boa circulação sanguínea. O descontrole da glicemia afeta o fluxo de sangue, portanto, atinge diretamente o mecanismo da ereção. Estima-se que mais da metade dos homens diabéticos desenvolverão, ao longo do tempo, disfunção erétil”, diz Elisabete. Nas mulheres, o diabetes também interfere na sexualidade. Alguns estudos mostram que a falta de lubrificação atinge 5 a 28% das mulheres diabéticas. “Além disso, ocorre redução do desejo sexual e ausência do orgasmo. Ao entrar na menopausa, o descontrole glicêmico pode aumentar e, com isso, há um risco maior que podem provocar dor durante a relação sexual”, afirma a médica. Ainda segundo a especialista, diabéticos que apresentam outros fatores associados como colesterol alto, pressão alta, fumam e uso abusivo de álcool, correm mais riscos de desenvolver problemas relacionados à função sexual. O estresse e alguns medicamentos também contribuem para os problemas sexuais. 
 
Prevenção
 
Controlar glicemia;
Ter alimentação equilibrada;
Reduzir sal, gordura e bebida alcoólica;
Praticar atividade física regularmente;
Beber pelo menos dois litros de água por dia;
Gerenciar o estresse;
Controlar a pressão arterial e o colesterol;
Controlar o peso;
Fazer uma boa higiene íntima (homens e mulheres).