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Sem 'capeta' e 'príncipe maluco', número de intoxicação por álcool diminui no Carnaval

Sem 'capeta' e 'príncipe maluco', número de intoxicação por álcool diminui no Carnaval
Foto: Divulgação

A alcoolemia continua sendo a responsável pela principal causa dos atendimentos em saúde nos postos instalados pela Prefeitura de Salvador nos circuitos do Carnaval. De um total de 1.912 ocorrências, 249 foi motivadas por intoxicação alcoólica, o que corresponde a 13% das admissões. Apesar de ser a principal causa de atendimentos, os índices de intoxicação alcoólica diminuíram 23% se comparado com o mesmo período do Carnaval de 2017. “As ações de preventivas da Vigilância Sanitária praticamente retiraram das ruas essas bebidas artesanais como príncipe maluco, capeta e outras não autorizadas possuem componentes estranhos que podem de forma súbita tanto a embriaguez quanto a intoxicação exógena por outras substâncias alucinógenas que por ventura podem ser misturadas no coquetel. Isso contribuiu para redução contundente nos casos de alcoolemia nos postos, mas o excesso de álcool ainda continua figurando como a principal causa das demanda nos postos”, pontuo José Antonio Rodrigues Alves, secretário municipal da Saúde. A orientação do coordenador de urgências e emergências de Salvador, o médico Ivan Paiva, é manter uma boa alimentação e hidratação para amenizar os efeitos do álcool no corpo. “É importante que aquelas pessoas que vão fazer uso de bebidas alcoólicas não excedam. Intercalar o uso das bebidas alcoólicas com a ingestão de bastante água evita a desidratação que pode potencializar o efeito do álcool. Também é importantíssimo estar bem alimentado e evitar o jejum antes de ir a festa”, explicou o especialista. As mulheres são as mais atendidas por alcoolemia. Dos 249 episódios registrados nos módulos de saúde, 145 casos foram acometidos pelo sexo feminino (58%). O médico Ivan Paiva descartou o mito de que o organismo das mulheres sejam menos resistentes à exposição ao álcool que dos homens. “Não há diferença entre o organismo masculino e o feminino no que diz respeito à recepção do álcool. A diferença está nos hábitos adotados por cada um, como a escolha da bebida. O que pode ocorrer é que o fígado daquela pessoa, homem ou mulher, que bebe com mais frequência, acaba por desenvolver uma capacidade maior de metabolizar o álcool ingerido. E claro que as bebidas mais fortes vão acelerar o processo de embriaguez se utilizadas com excessos”, explicou.