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Especialista alerta sobre transmissão de 'doença do beijo' e sífilis no Carnaval

Especialista alerta sobre transmissão de 'doença do beijo' e sífilis no Carnaval
Foto: Max Haack/Ag Haack

Os foliões de Salvador precisam ficar atentos à transmissão de doenças no Carnaval. A bioquímica Olivete Borba, supervisora do projeto Fique Sabendo, que faz a testagem rápida para Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) no Carnaval de Salvador, alerta sobre a mononucleose, conhecida como “doença do beijo”. Ela relata que os sintomas são febre alta, desconforto abdominal, dor muscular e inchaço dos gânglios causados pelo vírus Epstein-Barr (EBV). “Existe um risco grande de contaminação durante o Carnaval. Os sintomas aparecem entre 15 a 20 dias após o contágio. Pode até ser confundida com outras doenças como a infecção da faringe. Não é uma doença simples. Inclusive, estudos apontam que há suspeita de que o vírus esteja associado ao câncer de faringe”, detalha. Olivete também alerta sobre a sífilis, doença sexualmente transmissível, que também pode ser transmitida pelo beijo. No segundo estágio da doença surgem pequenas feridas na boca. De acordo com a especialista, “há um percentual muito grande de registro dessa doença, maior até mesmo que a mononucleose. Infelizmente, não é possível diagnosticar na rua”. A bioquímica lembra ainda de recente pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde. Segundo o estudo, 10 soteropolitanos entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV, vírus causador do câncer de colo de útero e de outros tipos de tumor.