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Liberação de Aedes aegypti com bactéria é ampliada no Rio para combate ao mosquito

Liberação de Aedes aegypti com bactéria é ampliada no Rio para combate ao mosquito
Foto: Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) iniciou nesta terça-feira (30), no Rio de Janeiro, a primeira liberação em grande escala do Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, como forma de combate ao mosquito. A bactéria reduz a proliferação e a eficácia da picada do transmissor da doença. A iniciativa faz parte do projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil (EDB), que amplia, gradativamente, a área de liberação dos mosquitos no Rio. Segundo a Agência Brasil, as ações de liberação do mosquito irão até o fim do próximo ano, quando terão sido disponibilizados cerca de 2 milhões de mosquitos e beneficiados 2,5 milhões habitantes. "O trabalho será acompanhado por profissionais, pesquisadores e epidemiologistas e a nossa expectativa é que resultados importantes comecem a aparecer a partir de 2020 a 2021, em decorrência das observações em projetos já realizados. Acho que vai ser um grande avanço no controle da doença em todo o país", enfatizou a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima. Na avaliação do líder do programa Eliminar a Dengue: Desafio Brasil, o pesquisador da Fiocruz Luciano Moreira, somente entre três a cinco anos será possível avaliar realmente a dimensão e o impacto que a ação iniciada hoje trará para a população e até que ponto ela foi realmente beneficiada. "Acredito que neste prazo poderemos realmente ter uma dimensão melhor do impacto que o projeto vai causar e os benefícios que ele trará para a população a ser abrangida pela iniciativa aqui no Rio de Janeiro", afirmou. Ele ressaltou, no entanto, a necessidade de que, para vencer o mosquito, a população também terá que participar do programa. "É muito importante que as pessoas tenham a consciência de que têm que fazer a sua parte. Cuidar dos quintais, eliminar criadores e não deixar recipientes com água para que o mosquito possa proliferar", pontuou.