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Elevador Lacerda é iluminado de verde para chamar a atenção sobre glaucoma

Elevador Lacerda é iluminado de verde para chamar a atenção sobre glaucoma
Foto: Jefferson Peixoto / Secom

O Elevador Lacerda será iluminado de verde na noite desta sexta-feira (26), Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, para alertar a população brasileira sobre a doença. O glaucoma afeta mais de 2 milhões de pessoas no Brasil, sendo que a maioria não tem diagnóstico, e em torno de 60 milhões em todo o mundo. De acordo com o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), Emílio Suzuki, a iluminação visa a tornar o glaucoma conhecido. "Porque nós dependemos muito do conhecimento cultural da população, para que ela vá ao oftalmologista. É a única ferramenta que consegue segurar essa doença", afirmou à Agência Brasil. Ele explicou que o nervo óptico sofre degeneração que, em geral, ocorre por aumento da pressão ocular, e a pessoa não tem sintomas. "É uma doença assintomática, não dói. Com o tempo, como esse nervo que leva as imagens ao cérebro, para a gente poder enxergar, vai sendo degenerado, a pessoa vai perdendo a visão aos pouquinhos e, geralmente, a perda não é aguda, não é de imediato. Nem é central também. É periférica e lenta. Por isso, é muito difícil ser percebida nos estágios iniciais", completou. Um dos fatores de risco para o glaucoma é a idade. Pessoas acima de 40 anos são mais suscetíveis à doença. "O olho foi feito para durar bem até os 40 anos. Depois dessa idade, já começa a dar alguns sinais de fraqueza, como a visão cansada para perto", disse. O glaucoma tem também uma característica genética e hereditária. Existe uma associação grande entre parentes, e a chance de desenvolver a doença é mais intensa entre irmãos. Segundo Emílio Suzuki, o fato de o pai ou a mãe ter glaucoma não condena o filho a ter glaucoma. Têm mais chance ainda de desenvolver a doença os hipertensos e diabéticos, que apresentam muitas vezes problemas de vascularização do nervo óptico, além dos afrodescendentes. Em relação a esses últimos, Suzuki disse que ocorre no mundo inteiro maior chance de os afrodescendentes terem glaucoma mais agressivo e avançado. No Brasil, a miscigenação da população aumenta a incidência da doença.