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Atendimento de Saúde em Salvador é ampliado e governo vai investir R$ 600 milhões

Por Júlia Vigné

Atendimento de Saúde em Salvador é ampliado e governo vai investir R$ 600 milhões
Foto: Montagem / Bahia Notícias

A cidade de Salvador chega aos seus 468 anos com diversos avanços na área da Saúde. Nos últimos quatro anos, as principais melhorias foram realizadas com a ampliação da atenção básica, que teve um aumento de 30% na cobertura; através do crescimento no número de unidades de saúde, o que significa um maior e melhor atendimento à população soteropolitana; e com o protagonismo do Estado na realização de testes rápidos. Para Fábio Vilas-Boas, secretário estadual da Saúde, as principais ações da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) estão relacionadas a investimentos na construção de dois grandes hospitais, como o Hospital Geral do Estado 2 (HGE 2) e o Hospital da Mulher; a duplicação da emergência do Hospital Ernesto Simões; além da reforma e ampliação de enfermarias do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS). “Nesses dois anos de gestão do governador Rui Costa foram R$ 200 milhões em investimento em Salvador. Para os próximos dois anos, serão R$ 600 milhões investidos em Saúde na capital e região metropolitana”, revelou. Vilas-Boas também destacou a construção de serviços de diagnóstico por imagens, como tomografia e ressonância, que foi realizada no HGRS, no Ernesto Simões, no HGE, no Hospital Otávio Mangabeira e no Centro Estadual de Oncologia (Cican). “O nosso principal desafio será executar, nos próximos dois anos, todo o compromisso firmado pelo governador de entregar essas unidades para a comunidade dentro de um cenário de dificuldade econômica do país”, afirmou.


Hospital Municipal tem 40% das obras concluídas | Foto: Divulgação

Para o secretário de Saúde de Salvador, José Antônio Rodrigues Alves, o principal avanço da cobertura da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) foi a ampliação da atenção básica, que foi estendida de 18%, no início da gestão de ACM Neto, para 48% em 2017. “Outro avanço foi a realização de concursos públicos. Foram 3,8 mil pessoas convocadas para trabalhar como funcionário público”, destacou. A construção de nove Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e a descentralização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em 19 bases também são comemoradas pelo secretário. “Agora nós podemos dar suporte a todos os distritos da cidade”, afirmou. O principal desafio da Secretaria, de acordo com José Rodrigues, é a implantação do primeiro hospital público de Salvador, que está com 40% das obras concluídas. “A previsão de entrega do hospital é no próximo ano. É um desafio para a secretaria”, afirmou. O cumprimento dos indicativos do Ministério da Saúde e a queda da taxa de mortalidade infantil durante os quatro anos de gestão também são comemorados pelo gestor. “Conseguimos, por exemplo, ter o menor indicador da nossa década para infecção por dengue, através da vigilância e da ampliação do combate ao Aedes”, afirmou Alves, que destacou que a expansão da atenção básica foi realizada em bairros mais pobres do subúrbio ferroviário, que têm 75% de cobertura. O secretário ainda celebrou a criação de um sistema de marcação de exames que, em 2013, tinha apenas 150 mil solicitações e que agora em 2017 realiza mais de cinco milhões de marcações por mês. Algumas conquistas estaduais também influenciam na saúde da capital soteropolitana. A descentralização e regionalização da assistência a saúde, realizada pelo governo do Estado, busca “reter a população nas regiões e evitar que elas precisem se deslocar para Salvador”, afirmou Vilas-Boas. A Bahiafarma, laboratório público baiano, também se posicionou como protagonista no cenário nacional nos últimos anos, com a produção de testes rápidos para as arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e para a sífilis.