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Anvisa proíbe uso de implante contraceptivo definitivo: 'Risco máximo'

Anvisa proíbe uso de implante contraceptivo definitivo: 'Risco máximo'
Foto: Reprodução / Folha de S. Paulo
O método de contracepção permanente Essure foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Agência determinou a suspensão da importação, distribuição, venda e do uso do anticoncepcional. O Essure é um implante de aço inoxidável revestido por níquel-titânio. O objeto é colocado nas tubas uterinas para impedir a gestação. Mais de 800 mil mulheres já realizaram o procedimento no Brasil, sendo cerca de 6 mil no país, de acordo com a empresa responsável pelo produto no Brasil. Os médicos afirmaram que as mulheres que já têm o implante não precisa ficar alarmada. O sinal precisa ser aceso apenas se houver dor pélvica; um acompanhamento anual é recomendado, para verificar se há algum problema. De acordo com a Anvisa, o método pode provocar gravidez indesejada, dor crônica, perfuração e migração do dispositivo, alterações no sangramento menstrual, alergia ou reações do tipo imune; considerado como um “risco máximo”. A Anvisa solicitou à empresa uma retificação de registro do produto, pedindo relatório de estudo clínico com acompanhamento mínimo de cada paciente por um período de 12 meses, além de um relatório de gerenciamento de risco atualizado e de medidas efetivadas após o alerta. De acordo com a Folha de S. Paulo, a agência de saúde canadense, Health Canada, emitiu alertas sobre o uso do produto para outras agências de saúdes. A fabricante do Essure, Bayer, e a Commed afirmaram surpresas com a suspensão e afirmaram que a decisão foi tomada "sem o prévio conhecimento" das mesmas.