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Estudo aponta que, apesar de benefícios, ainda há incertezas sobre riscos da maconha

Estudo aponta que, apesar de benefícios, ainda há incertezas sobre riscos da maconha
Foto: Maj. Will Cox / Georgia Army National Guard
Apesar da comprovação de que a maconha ajuda a aliviar a dor para alguns pacientes, ainda há incertezas com relação aos riscos para a saúde e segurança. A informação foi apresentada pelo comitê das Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos (NASEM), após análise de mais de 10 mil artigos científicos. De acordo com a NASEM, foi realizada uma "revisão rigorosa das pesquisas científicas relevantes publicadas desde 1999". "Há anos o panorama do uso de maconha tem se transformado rapidamente, à medida que mais e mais estados estão legalizando a cannabis para o tratamento de condições médicas e para o uso recreativo", afirmou Marie McCormick, presidente do comitê e professora de saúde maternal e infantil da Universidade de Harvard. O pesquisador acrescentou, segundo o G1, que o relatório busca abordar o fato de que "a falta de qualquer conhecimento agregado de efeitos na saúde relacionados à cannabis levou à incerteza sobre se existem e quais são os danos ou benefícios do seu uso". Entre as descobertas do estudo está a redução significativa de dor entre os pacientes que usam cannabis para tratar dores crônicas. Também foi registrada melhora entre pacientes com espasmos musculares devido à esclerose múltipla e no tratamento de náusea e vômito em pessoas que recebem tratamento quimioterápico. "Fumar cannabis não aumenta o risco de cânceres frequentemente associados com o uso do tabaco - como os cânceres de pulmão e de cabeça e pescoço", ressalta o relatório.