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Com HGE 2, complexo se tornará 'autossuficiente', afirma diretor médico

Por Renata Farias / Luana Ribeiro

Com HGE 2, complexo se tornará 'autossuficiente', afirma diretor médico
Foto: Renata Farias / Bahia Notícias
Ligados por uma rampa, o Hospital Geral do Estado 1 e 2, funcionarão em uma dinâmica que dividirá as cirurgias de urgência para o primeiro, como já ocorre até agora, e as cirurgias de segundo tempo. “O HGE 1 vai continuar recebendo a mesma quantidade de pacientes, do mesmo perfil que antes. A diferença é que a gente tem um centro cirúrgico hoje que não comporta só a cirurgia de urgência e a gente precisa de um novo equipamento para dar vazão às cirurgias depois dessa cirurgia do primeiro tempo. Hoje você tem pacientes no HGE aguardando cirurgia, por vezes suspendendo sete oito vezes o procedimento por falta de vaga no centro cirúrgico, porque as emergências não param de chegar”, explica o diretor médico do hospital, Jorge Matheus. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), atualmente há entre 30 a 40 pacientes esperando para passar por cirurgia. A previsão é de eliminar essa fila em cerca de dois meses. De acordo com o diretor geral do HGE, André Luciano, houve uma redução no número de atendimentos ao longo dos últimos 14 anos, período no qual esteve à frente da unidade, mas houve uma ampliação da complexidade dos casos. “Em compensação nos preocupa muito, porque ele diminui, mas diminui com uma alta complexidade dos politraumatizados. O que antes, às vezes, era um acidente de moto que vinha apenas com uma fratura de fêmur, hoje vem com traumatismo de crânio grave, c om traumatismo torácico, abdômen agudo hemorrágico, fratura de perna. Então é uma diminuição relativamente, que eu não posso mensurar, porque aumentou em muito a complexidade”, detalha. De acordo com Jorge Matheus, o complexo do HGE se tornará autossuficiente. “A gente resolve nosso próprio problema, sem contar com regulação para ir para qualquer outro hospital”, define. Essa alteração se dará também no âmbito dos transplantes, que passarão a ter uma sala exclusiva no HGE 2. “Ter a sala de transplante, vai facilitar no momento em que no HGE 1 tenho sete salas de cirurgia, e, às vezes, todas as sete estão ocupadas. Então quando existe uma morte cerebral e uma captação de órgãos, às vezes tem que ser transferido para outro hospital, porque eu tenho que dar preferência para o que estão vivos. Não que a captação de órgãos não seja necessária para que outras pessoas possam continuar vivendo”, afirma André Luciano.