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Estudo indica que natação é tão eficaz quanto caminhada no tratamento de fibromialgia

Estudo indica que natação é tão eficaz quanto caminhada no tratamento de fibromialgia
Foto: Wikimedia Commons
A natação é tão eficaz quanto a caminhada para redução da dor e melhoria da qualidade de vida de pacientes com fibromialgia, comprovou um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "A atividade física está em todas as diretrizes de tratamento da fibromialgia e o que comprovadamente traz mais benefícios são os exercícios aeróbicos de baixo impacto. Mas nem todo mundo gosta ou pode fazer a mesma atividade física, então nosso grupo tem testado alternativas", afirmou Jamil Natour, professor da Unifesp e coordenador da pesquisa, em entrevista à Agência Fapesp. Participaram do estudo 75 mulheres com fibromialgia e com idade entre 18 e 60 anos, todas sedentárias no início da avaliação. As participantes foram aleatoriamente divididas em dois grupos: 39 submetidas a um treino de natação durante 12 semanas, e outras 36, a um treino de caminhada moderada pelo mesmo período. As sessões de atividade física eram realizadas três vezes por semana, com acompanhamento de profissionais da área de educação física, e duravam 50 minutos. Antes do início do treinamento, e após as 12 semanas, as voluntárias passaram por diversas avaliações. O nível de dor foi medido por meio de uma régua numérica que varia de 0 a 10 centímetros (cm). No grupo submetido a caminhada, em média, o nível de dor caiu de 6,2 cm para 3,6 cm, enquanto no grupo que treinou natação os valores foram de 6,4 cm para 3,1 cm. Segundo Natour, é considerada clinicamente relevante uma redução de pelo menos 2 cm na escala de dor. Em relação aos exercícios físicos, acrescentou o pesquisador, há mais evidências dos benefícios de atividades aeróbicas, embora exercícios de força também possam apresentar bons resultados. Na opinião de Natour, devem ser evitadas modalidades que possam causar dor. "Lutar boxe não me parece uma boa ideia. Não tem nenhum estudo mostrando isso, mas é uma questão de bom senso", opinou.