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Cremeb acusa Sesab de abandono ao Hospital Couto Maia: 'Está em ruínas'

Cremeb acusa Sesab de abandono ao Hospital Couto Maia: 'Está em ruínas'
Foto: Reprodução/ Cremeb
O Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) afirmou, na última semana, que o Hospital Couto Maia "está em ruínas", com uma série de problemas estruturais. Em fiscalização realizada pela entidade no último dia 1º, após denúncia de residentes, foram identificadas infiltrações e mofo em todo o hospital, marcas de ferrugem em macas, cadeiras, condicionadores de ar, balanças e na geladeira que armazena medicamentos, além de telhas caindo e toldos rasgados nas rampas de acesso aos pavilhões. A denúncia foi feita por meio de Carta Reivindicatória, entregue ao Cremeb em 22 de junho, na qual "residentes discorrem sobre a pior crise de gestão do hospital, salientando a condição insalubre e degradante em que as instalações físicas se encontram". Os profissionais apontaram que, desde novembro de 2015, são pleiteadas melhorias nas condições de trabalho frente à diretoria do hospital e Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O conselho ainda afirmou que a unidade de saúde carece de medicações básicas, como dipirona, heparina, anticoagulantes, anti-hipertensivos e outros essenciais para pacientes com doenças infecciosas, a exemplo dos antibióticos azitromicina e imipenem. "É necessário que a Sesab tome as devidas providências para melhorar o local ou transferir a unidade de lugar. É preciso que se assuma a responsabilidade de oferecer um atendimento digno à população. As pessoas não merecem ser atendidas nesse local abandonado. Um bom atendimento não é feito só com a equipe médica, é feito também com instalações adequadas, paredes limpas, remédios disponíveis e equipamentos em bom estado", avaliou o conselheiro regional e membro do Conselho Federal de Medicina (CFM) Otávio Marambaia. "Um bom atendimento não é feito só com a equipe médica, é proporcionado também com instalações adequadas, paredes limpas, remédios disponíveis e equipamentos em bom estado". Para o conselheiro, as condições precárias da unidade atentam contra a segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde que ali trabalham, por se tratar de um hospital referência em doenças infectocontagiosas.