Médica atacada com seringa terá que fazer exames por um ano

Uma médica que foi atacada com uma seringa, por um desconhecido, enquanto caminhava na Avenida Paulista, em São Paulo, vai ter que fazer exames por um ano para saber se foi contaminada por alguma doença. O ataque ocorreu na quarta-feira (22). Uma amiga da vítima relatou o caso no Facebook, o que mais parece ser uma lenda urbana. "Uma amiga que estava passando em frente ao Shopping Cidade São Paulo foi pega de surpresa pelas costas quando um homem moreno, magro, de moletom verde injetou uma agulha em suas costas", contou Sol Alayla. O caso foi confirmado pelo Hospital Emílio Ribas, que atendeu a médica. Em um primeiro momento, os testes para sífilis e HIV deram negativo. Segundo a vítima, os exames feitos no dia, só servem para mostrar se ela tinha a infecção antes do ataque. "Terei de fazer outros exames períodicos por um ano", contou a vítima ao G1. De acordo com o relato de Alayla, o homem ainda atacou uma outra garota que passava na avenida. Segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, "casos como esses são raros" e o risco de transmissão de doenças infecciosas "são considerados mínimos". Apesar do susto, a médica diz estar tranquila em relação a sua saúde. "Estou tranquila do ponto de vista da saúde física, a única coisa que me incomoda é tomar uma medicação que é muito forte e que tem muitos efeitos colaterais", disse. Durante 28 dias, terá que tomar remédios para o risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis.