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Movimento Médicos pela Democracia une profissionais contra 'desmonte do SUS'

Por Renata Farias

Movimento Médicos pela Democracia une profissionais contra 'desmonte do SUS'
Foto: Divulgação
As dificuldades enfrentadas atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) uniu um grupo de médicos, que atuam na Bahia, a favor do sistema público. De acordo com a médica Lorene Pinto, diretora da Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e membro-fundadora do Médicos pela Democracia, o movimento surgiu há mais de um ano e "tem um compromisso com o sistema de saúde público, universal, conforme está na constituição". "O Sistema Único de Saúde é uma conquista da sociedade brasileira admirada no mundo inteiro e não pode ser tirado da população", avaliou. Lorene ainda afirmou que o Médicos pela Democracia não reconhece o governo "ilegítimo" do presidente interino Michel Temer e as pessoas designadas para os cargos, a exemplo do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Para a militante, o principal problema do gestor da pasta não é a falta de formação na área, mas seu histórico político. "Eu acho que o problema não é ser médico, mas ter competência para estar lá. Um médico que não tenha competência também não deveria estar lá. O problema é a trajetória política, a falta de compromisso com o sistema público de saúde e com as políticas públicas", disse. "Não temos nenhuma pretensão de dialogar com essa estrutura interina que se colocou aí de forma ilegítima". Lorene contou também que movimentos similares já foram iniciados em outros estados, como Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. O lançamento oficial do Médicos pela Democracia em Salvador acontece no próximo dia 1º, às 18h, no Sindicato dos Médicos da Bahia. O movimento também deve participar do cortejo de 2 de julho para denunciar o "desmonte do SUS", além de defender o retorno da presidente afastada, Dilma Rousseff.