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Olimpíada: Brasileiros concluem que poucos turistas serão contaminados por dengue

Olimpíada: Brasileiros concluem que poucos turistas serão contaminados por dengue
Foto: Getty Images
Um estudo desenvolvido na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) concluiu que, diferente do temor que existe, o número de infecções por dengue entre turistas estrangeiros nas Olimpíadas será muito baixo. A mesma equipe avaliou, em 2014, o risco de contaminação pela doença durante a Copa do Mundo e afirmou que o número seria mínimo. "Sabe quantos casos foram? Apenas três: dois de turistas dos Estados Unidos e um do Japão. Acertamos na mínima", afirmou o professor Eduardo Massad à Agência Fapesp. Caso a epidemia de dengue em 2016 siga o mesmo padrão verificado em agosto de 2007 – mês com maior total de casos desde o início da epidemia no Brasil –, a modelagem matemática estima que haverá, entre os 400 mil turistas estrangeiros aguardados, apenas 23 casos sintomáticos. São aqueles casos em que se registra febre e demais sintomas e que podem vir (ou não) a resultar em internações hospitalares. Já com relação aos casos em que não é possível identificar sintomas, o número de casos esperados é de 206. Os resultados foram publicados em novo artigo, "The risk of dengue for non-immune foreign visitors to the 2016 summer olympic games in Rio de Janeiro, Brazil", na revista BMC Infectious Diseases. Foram utilizados os mesmos modelos matemáticos da pesquisa anterior, além de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. "Não conseguimos fazer uma previsão de risco sem conhecer o passado da doença. Felizmente, no caso da dengue, o banco de dados do Sinan é um dos mais completos do mundo", avaliou o doutorando Raphael Ximenes, líder da nova pesquisa e orientando do professor Massad.