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Estudo aponta que número de partos com gêmeos dobrou nos países desenvolvidos

Estudo aponta que número de partos com gêmeos dobrou nos países desenvolvidos
Foto: Reprodução / Pixabay
A taxa de natalidade de gêmeos praticamente dobrou nos países desenvolvidos em quarenta anos por causa do adiamento da gravidez e da assistência médica à procriação. É o que mostra um estudo publicado na última segunda-feira (8) na revista "Population and Development Review". O estudo aponta que após 35 anos, as poliovulações tornaram-se mais frequentes nas mulheres, assim como o número de casais que recorrem à assistência médica à procriação (AMP). A pesquisa também constatou que o efeito da AMP é em média três vezes maior do que o do adiamento da maternidade neste "boom de gêmeos" na base de dados de 32 países, a maioria europeus mas também a Austrália, o Canadá, os Estados Unidos, a Nova Zelândia, etc. No Japão, o efeito da AMP é dez vezes mais importante do que a maternidade tardia. Na Polônia, onde a AMP é ainda pouco desenvolvido, a assistência interfere em apenas um terço dos nascimentos gemelares. Na Hungria e na Nova Zelândia, o efeito das maternidades tardias e da AMP são equivalentes. "Não sabemos se esse aumento vai continuar, mas ele é cada vez mais percebido como uma questão de saúde pública", ressaltou Gilles Pison, professor do Museu de História Nacional e pesquisador do Instituto Nacional de Estudos Demográficos (Ined) da França. Gravidez de gêmeos tendem a oferecer maiores riscos como diabetes gestacional e depressão pós-parto para a mãe. Os partos são muitas vezes adiantados e os gêmeos nascem frequentemente prematuros com taxas de mortalidade infantil mais elevadas.