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Mesmo após acordo com TRT-BA, empresa demite médicos da UPA de Escada

Por Bruno Luiz

Mesmo após acordo com TRT-BA, empresa demite médicos da UPA de Escada
Acordo feito no último dia 26 de agosto determinou fim da greve | Foto: TRT-BA
Quase uma semana após o fim da greve de médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Escada, no subúrbio ferroviário de Salvador, a empresa terceirizada Pró-saúde demitiu nove profissionais da unidade na última terça-feira (1º), segundo informações do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed). A entidade afirma que a dispensa foi uma retaliação da empresa ao movimento grevista que durou 47 dias. A questão levou o presidente do sindicato, Francisco Magalhães, a se reunir na tarde desta quarta-feira (2) com o secretário de Saúde do estado, Fábio Villas-Boas, para buscar uma interferência da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) no caso da demissão dos médicos. Entretanto, de acordo com Magalhães, o titular da pasta afirmou que não poderia intervir na questão pelo fato de a Pró-saúde ser uma empresa privada. “Ele, no entanto, disse que aconselhou a empresa a readmitir os médicos, por uma questão de prejuízo à população”, afirmou o presidente do sindicato nesta quarta ao Bahia Notícias. Francisco Magalhães disse também que irá recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), já que as demissões realizadas violaram um acordo firmado entre a empresa e os médicos na Justiça do Trabalho.  “O acordo estabelecia a não retaliação e ficou configurada retaliação. Nove médicos demitidos, sem causa alguma, em nosso entendimento. Um desrespeito total à Justiça”, criticou.