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OMS afirma que primeiros resultados de vacina para ebola são ‘promissores’

OMS afirma que primeiros resultados de vacina para ebola são ‘promissores’
Foto: Reprodução
Uma vacina contra o ebola desenvolvida em tempo recorde mostrou 100% de eficácia contra o vírus mortal em um grande estudo feito na Guiné. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta sexta-feira (31) que os resultados da fase três (a mais avançada) da vacina são considerados “animadores” e “promissores” e sugerem que a imunização pode ajudar a dar fim à epidemia no oeste africano. A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, afirmou, em entrevista coletiva, que “caso tenha eficiência comprovada, isso mudará o jogo, e mudará a resposta ao atual surto de ebola e futuros surtos”. Dados de um teste da vacina contra o ebola conhecida como VSV-EBOV, desenvolvida por Merck e NewLink Genetics, foram publicados nesta sexta na revista médica britânica “Lancet”. O desenvolvimento da imunização foi acelerado para atender o surto da doença, que, até meados de julho, tinha infectado 27.780 pessoas e causado a morte de 11.290 pessoas na África Ocidental, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Um total de 4.123 cidadãos da Guiné receberam vacinação imediata e 3.528 receberam vacinação tardia. Segundo os resultados, a injeção pode ser altamente eficaz, sem que nenhum dos pacientes tenha ficado doente após ser imediatamente imunizado. Em contraste, 16 adoeceram no grupo de controle de indivíduos que foram vacinados 21 dias após a exposição. Segundo informações do The Wall Street Journal, pessoas ligadas ao estudo afirmaram que a agência reguladora dos Estados Unidos, Food Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), preparou um comentário crítico sobre a pesquisa, mas a revista britânica se recusou a publicar o comentário simultaneamente ao estudo. Além disso, funcionários da FDA teriam dito ao jornal que a equipe de pesquisadores mudou o protocolo durante a fase três, ao decidir medir casos após uma interrupção de 10 dias. Ainda segundo o jornal, os investigadores europeus não foram encontrados para comentar o assunto.