Médicos têm menos cuidado com pessoas mais atraentes, segundo pesquisa

Um estudo desenvolvido por duas psicólogas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriu que os médicos tendem a ter menos cuidado com seus pacientes, quando se tratam de pessoas atraentes. Lisa Slattery Walker e Tonya Frevert reuniram décadas de pesquisas sobre vantagens e desvantagens de uma aparência considerada atraente. A saúde não foi a única área onde ser bonito pode apresentar reflexos, segundo a BBC. Alunos com melhor aparência têm vantagens na escola e universidade. Eles são julgados pelos professores como mais competentes e inteligentes, o que gera confiança e oportunidades de demonstrar competência. No trabalho e até nos tribunais, a vantagem se mantém, já que os mais atraentes tendem a subir mais na escala corporativa, ganhar mais e ter mais sucesso em sentenças favoráveis. No entanto, mulheres mais bonitas têm menor chance de contratação para cargos que exigem autoridade. Também há desvantagens em entrevistas de empregos em que os recrutadores são do mesmo sexo. Mas o dado mais preocupante é a interferência da beleza no tratamento da saúde. Como há um hábito comum de associar boa aparência à saúde, os médicos tendem a levar os problemas de pessoas bonitas menos a sério. Apesar de todos os indícios encontrados, as psicólogas ressaltaram que as influências são superficiais, já que as referências de beleza são subjetivas.