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Muita angústia, sudorese e taquicardia podem indicar transtorno obsessivo compulsivo

Muita angústia, sudorese e taquicardia podem indicar transtorno obsessivo compulsivo
Foto: Reprodução
Pessoas que tem medos extremos de contaminação e lavam as mãos repetidas vezes, que checam se a porta de casa está realmente trancada, se o gás está vazando e não passam por determinados locais, podem ser portadoras de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Distúrbio que atinge cerca de 3% da população mundial segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o problema é caracterizado por quadros em que uma obsessão provoca compulsões repetidamente cumpridas pelo indivíduo. Frente ao objeto ou situação do transtorno, o indivíduo pode apresentar perturbação intensa, angústia, sudorese e taquicardia, sintomas que somente passam quando o ritual que desenvolveu é cumprido.

De acordo com o psiquiatra e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, Quirino Cordeiro, o TOC não é resposta a algum trauma sofrido pela pessoa, mas uma disfunção da atividade cerebral. “Não há constatação científica do TOC como resposta do organismo a traumas psicológicos. Ele é um transtorno do cérebro. Então, a pessoa desenvolve rituais e os cumpre repetidamente quando o contato com o fato da obsessão acontece. Por exemplo, se o indivíduo todos os dias, antes de dormir, precisa checar se o gás da cozinha está vazando, e não consegue pegar no sono sem fazer isso várias vezes, já consciente de que o vazamento não existe” explicou o psiquiatra.

O indivíduo portador do TOC conta com duas formas de tratamento: a medicamentosa e a Terapia Cognitiva Comportamental, na qual a pessoa é submetida ao fator de estresse e impedida de realizar este ritual. O método é introduzido gradativamente e com acompanhamento profissional e os resultados dependem do organismo de cada um.