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Bebê com doença rara terá tratamento custeado pela União

Bebê com doença rara terá tratamento custeado pela União
Foto: Laura Alzueta / Divulgação
Foi determinado em caráter liminar, pelo juiz Federal Marcelo Duarte da Silva, da 3ª vara em Franca, São Paulo, que a União pague tudo o que for preciso para que um bebê que nasceu com uma doença rara, microvilositária, receba o transplante de intestino e os tratamentos necessários em um hospital de Miami, nos Estados Unidos, o Jackson Memorial Medical. O magistrado também definiu que todos os tratamentos recomendados pelo hospital também devem ser custeados, e, caso a União não cumpra a determinação, terá que pagar uma multa de 100 mil reais por dia. Depois de uma biópsia de intestino, a médica relatou que, para sobreviver, o bebê terá que passar por um transplante de intestino. Além disso, o bebê não pode se alimentar, e tem recebido os nutrientes necessários de forma intravenosa. Em sua decisão, Marcelo da Silva disse que “ainda que reste alguma dúvida se o Brasil já possui experiência suficiente em transplantes multiviserais e de intestino, não há dúvida de que a experiência norte-americana é muito mais bem sucedida, sendo o hospital indicado situado em Miami um dos centros de excelência reconhecidos na literatura médica internacional”. A União Federal agirá juntamente com a Polícia Federal para auxiliar a família, incluindo a expedição urgente de passaportes, sem a obrigatoriedade de pagamento de taxas, devido à situação de pobreza. Também haverá um diálogo com as autoridades americanas para o adiantamento da liberação do visto, dada a gravidade da situação do bebê.