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Creme para tratamento da leishmaniose promete tornar procedimento menos invasivo

Creme para tratamento da leishmaniose promete tornar procedimento menos invasivo
Foto: Reprodução
Um medicamento que diminui a resistência dos pacientes ao tratamento da leishmaniose cutânea tem sido desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Com o medicamento, o tratamento pode ser menos invasivo e ter menos efeitos colaterais. Para o desenvolvimento do remédio, os pesquisadores usaram a nanotecnologia. O Laboratório de Leishmaniose e Doença de Chagas do Inpa criou um creme para ser aplicado na lesão, que é 30 vezes mais potente que as drogas utilizadas atualmente, indovenosas ou intramusculares. O projeto é desenvolvido desde 2011 em parceria com universidades da Finlândia e da Itália. “Estamos nos baseando em drogas já conhecidas, mexemos em sua formulação e, até agora, estamos tendo bons resultados com nossas nanopartículas, que estão em torno de 50 nanômetros. E, na parte química, estamos testando vários tipos de ligantes, já aceitos pelo organismo, que favoreçam a penetração e a entrada de forma mais fácil das partículas dentro da célula, para que possa atingir o parasita”, explicou a bióloga Antônia Maria Ramos Franco, pesquisadora responsável pelo laboratório do Inpa. O projeto do instituto foi apresentado durante a 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que terminou no domingo (19) em Brasília.