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Domingo é Dia de Conscientização do Alzheimer e apoio da família é essencial no tratamento

Domingo é Dia de Conscientização do Alzheimer e apoio da família é essencial no tratamento
Foto: Reprodução
No próximo domingo (21) é lembrado como Dia de Conscientização sobre o Alzheimer, Estima-se que, no mundo, existam mais de 30 milhões de pessoas com a doença.  No Brasil, o número de pacientes pode chegar a 1,5 milhão. A doença é degenerativa e, apesar de ter sido descrito a mais de um século, o Alzheimer ainda não tem cura, mas existem tratamentos que ajudam o paciente a ter mais qualidade de vida. Desde 2002, o atendimento e o tratamento da doença são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para os que sofrem com o mal, o apoio e o carinho da família são essenciais. De acordo com o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Paulo Caramelli, o Alzheimer é a doença mais comum entre as degenerativas. O médico explica que o principal sintoma da doença é a perda progressiva de memória, principalmente pra fatos recentes. “As pessoas se esquecem, por exemplo, de recados que foram dados há poucos minutos, esquece de compromissos e de pagar contas”, destaca. “A doença causa dificuldades pra encontrar palavras e a pessoa começa a ter dificuldades para se localizar na cidade ou no bairro que ela vive. É comum também haver alterações de comportamento, desde o quadro que chamamos de ‘apartia’, que lembra muito depressão, mas na verdade é uma tristeza, um desinteresse, até, às vezes, agitação e agressividade”, explica Caramelli. Como os sintomas são parecidos com os de outras doenças, o diagnóstico para o Alzheimer é feito pela consulta e por uma entrevista com o paciente e com os familiares, além de exames no cérebro, como tomografia. A causa do Alzheimer ainda é desconhecida, mas já se sabe que o maior fator de risco para a doença é a idade. Isso faz com que ela seja mais comum entre as mulheres, que atualmente têm uma expectativa de vida maior do que a dos homens. “Existem algumas medicações que podem diminuir a quantidade e a intensidade dos sintomas, e também fazer com que a doença evolua mais lentamente”, revela Caramelli. Além do tratamento com remédios, o médico explica que é importante que seja feito uma orientação contínua e cuidadosa pelos familiares sobre como a doença se comporta, para que eles entendam exatamente o que devem fazer quais as melhores condutas a se adotar, e também o papel de outros profissionais de saúde. “Os enfermeiros, os fonoaudiólogos, os fisioterapeutas, os psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, também devem ser envolvidos no tratamento”, aconselha. As informações são do Portal EBC / Saúde.